Retrospectiva Politize: Abril 2020

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Todos os meses o Politize! lança a retrospectiva do mês anterior. Essa é uma forma de lembrar e registrar alguns dos principais acontecimentos no Brasil e no mundo. Em tempos de paradoxo entre zilhões de informações nas redes e uma desinformação constante (cada vez mais pessoas acreditam em notícias falsas), o registro de fatos é um bom caminho para nos atermos a realidade. Além disso, com elas, esperamos auxiliar vestibulandos e concurseiros a se manterem atualizados para provas futuras.

Além das retrospectivas, também estamos lançando duas outras iniciativas:

O Polinews: um compilado das principais notícias da semana, disponível no youtube e nas nossas redes sociais (não deixe de nos seguir no@_politize)

Segue o Fio: uma série que foca em um tema a cada episódio, passando pelas conexões entre os acontecimentos- seguindo o “fio” – para facilitar o seu entendimento.

O que aconteceu na Política Nacional?

Bandeira do Brasil

1) Renda Básica Emergencial: sancionada e imperfeita

O mês começou com o Auxílio Emergencial de R$ 600, debatido durante do mês anterior, sendo publicado no diário oficial no dia 02. Inicialmente estimado em R$ 98 bilhões, para atender 54 milhões de brasileiros – diminuindo os impactos da pandemia e das paralisações de atividades nos grupos mais vulneráveis – hoje, com novos dados o valor já foi corrigido para R$ 124 bilhões, podendo alcançar até 70 milhões de brasileiros. Você pode entender o auxílio em detalhes no nosso texto sobre a Renda Básica Emergencial.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, cerca de 50 milhões de pessoas receberam a primeira parcela do auxílio, em abril. Contudo, mais de um mês depois, cerca de 17 milhões de pessoas ainda aguardam pela análises de seus dados, para saber se irão ou não receber o benefício. O aplicativo desenvolvido para lidar com a questão apresentou alguns problemas técnicos, que variaram, desde o não aproveitamento dos dados fornecidos pelos usuários entre 7 e 10 de abril, até apontar a ocupação de uma capixaba como “presidente da República“.

Aplicativo do Auxílio Emergencial (Marcelo Casal Jr/Agência Brasil)
Aplicativo do Auxílio Emergencial (Marcelo Casal Jr/Agência Brasil)

2) O cabo de guerra entre Bolsonaro e Mandetta

Abril foi um mês marcado por duas demissões de Ministros no governo Bolsonaro. A primeira delas foi a do então Ministro da Saúde, Henrique Madetta e a segunda, de Sérgio Moro, que lembraremos mais adiante. Mandetta foi demitido no dia 16 de abril, e, em seu lugar, foi colocado o atual Ministro Nelson Teich.

Alguns fatores ficaram marcados como pontos de atrito entre o presidente e o ex-ministro. O primeiro deles foi a questão do isolamento social. Enquanto o presidente manifestou críticas a essa prática, por conta de seus prejuízos econômicos, Mandetta a defendia abertamente, seguindo as recomendações da OMS. O mesmo aconteceu no caso do uso da cloroquina. Enquanto o presidente chegou a fazer um vídeo defendendo o aumento da produção, o Ministro não o recomendava por conta de não haver comprovação científica sobre a eficácia do medicamento naquele momento. Outro fator que pode ter pesado é o fato de o Ministério da Saúde de Mandetta, segundo o Datafolha, ter apresentado popularidade superior à do presidente durante a gestão da crise.

3) Fim do acordo Boeing – Embraer

Em 2018, a americana Boeing Company acertou a compra de 80% dos jatos comerciais da empresa brasileira Embraer, com sede em São José dos Campos – SP. Seria criada uma joint venture, de nome Boeing Brasil-Commercial. Eram mais de US$ 4,2 bilhões em jogo.

 O principal debate sobre esse tema, na época, era o de que, por mais que a fusão pudesse ser boa para a empresa – a colocando em contato com investimentos e tecnologia de ponta – ela poderia não ser tão boa para o Brasil, pois, com isso, o país perderia o controle sobre sua empresa mais avançada em termos de tecnologia. Você pode relembrar um pouco dessa história nesta matéria do G1.

E por que estamos falando disso agora? Bom, porque no final de abril, dia 25, a Boeing desistiu da compra. De acordo com a empresa, ela ”exerceu seu direito de rescindir o contrato, após a Embraer não ter atendido às condições necessárias”, mas não detalhou quais condições teriam sido essas. A Embraer, por sua vez, afirmou que vai entrar na justiça em busca de ressarcimento por quebra de contrato.

Vale lembrar que essa decisão vem em um momento no qual companhias aéreas no mundo todo vem enfrentando uma série de dificuldades , devido às quedas de demanda por passagem e aos fechamentos de fronteiras, por conta da pandemia do coronavírus.

Foto de 2017 de um avião da Embraer. (Sgt.Batista/ Agência FAB)
Foto de 2017 de um avião da Embraer. (Sgt.Batista/ Agência FAB)

4) A saída de Moro do governo

No dia 24, o então Ministro da Justiça, o ex-juiz Sérgio Moro, surpreendeu muita gente ao anunciar sua saída do governo. Em um pronunciamento de 40 minutos, que você pode ler na íntegra no G1. Moro acusou o presidente de tentar interferir na Polícia Federal. Um dos principais pontos de atrito foi a troca de comando da Polícia Federal, desejada por Bolsonaro, mas não apoiada por Moro.

No mesmo dia, a tarde, o presidente Bolsonaro fez um pronunciamento público no qual abordou a demissão de Moro, além de diversos outros pontos. Você também pode conferir a íntegra do discurso no G1.

No dia 02 de maio, Moro deu um longo depoimento à Polícia Federal sobre o caso, que também pode ser acessado na íntegra.

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, recebe o presidente eleito Jair Bolsonaro.Foto José Cruz/Agência Brasil
Foto de 2018. O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, recebe o presidente eleito Jair Bolsonaro.Foto José Cruz/Agência Brasil

5) A operação de filme para conseguir respiradores

Um dos principais problemas causados pela COVID-19 é que cerca de 5% das pessoas infectadas acaba desenvolvendo a chamada SDRA (Síndrome do Desconforto Agudo Respiratório). Essa é uma resposta inflamatória dos pulmões ao vírus. Quando há essa inflamação, o processo de contração do diafragma para bombear oxigênio para os nossos pulmões (respiração), comum no dia a dia, acaba se tornando muito difícil e gastando muita energia. É justamente para isso que servem os respiradores artificias. Eles são capazes de bombear ar diretamente para dentro dos pacientes, permitindo com que eles continuem recebendo oxigênio sem a necessidade da contração do diafragma, e podem representar a diferença entre a vida e a morte do paciente. Se quiser entender mais sobre, indicamos esse texto da BBC.

Tendo isso em vista, fica mais fácil de entender o porquê de o governo do Maranhão ter montado uma verdadeira operação de guerra para consegui-los, em abril. De acordo com o governador do Maranhão, Flávio Dino, o estado teria reservado a compra de respiradores por três vezes e nas três teria tido essa compra atravessada: pela Alemanha, pelos Estados Unidos e pelo próprio governo federal brasileiro.

O Secretário estadual de indústria e comércio, Simplício Araújo, com apoio de empresários maranhenses, então, realizou a compra de respiradores direto da China. De lá, sua fabricação foi acompanhada de perto e eles foram escoltados até o aeroporto. Foi feita uma parada para reabastecimento na Etiópia e, ao chegar no Brasil, em Guarulhos (SP), não houve comunicação com a Receita Federal – o que poderia resultar no confisco dos equipamentos. De Guarulhos, a carga embarcou para São Luís, no Maranhão, onde foi recebida por uma comitiva que garantiu a segurança dos equipamentos.  Ao saber da operação, a Receita Federal brasileira a classificou como ilegal, declarando que iria processar o governo do Maranhão.

A disputa global por respiradores é um dos elementos que levanta uma série de perguntas sobre como ficará o mundo pós-corona. Haverá possibilidade de retomar a cooperação ou as disputas entre nações são, novamente, a regra? Em meio a tantas perguntas, o Politize! lançou o projeto Coronavírus: o hoje e o amanhã, que tem o objetivo de promover conversas voltadas para a construção de projetos para o mundo pós coronavírus. Já realizou a sua?

6) Centrão de volta ao centro da política

Em fevereiro de 2021, o deputado Rodrigo Maia – um dos principais adversários políticos do presidente – deixará a presidência da Câmara. E qual a relação disso com o momento atual? Bom, ao que tudo indica, planos para sua possível sucessão já estão no horizonte do planalto. E esses planos envolem  articulação com o chamado “Centrão” – entendido como um grupo de partidos sem uma orientação ideológica específica, que tenta se aproximar do executivo (tais como PP, PL, Solidariedade, Republicanos, etc.). Maia, contudo, também tenta desenvolver uma estratégia de sucessão, contando com apoio do MDB e do PSDB. Nos próximos meses, ao que tudo indica, teremos uma visão mais clara de como se darão as alianças no Congresso.

E o que aconteceu na Política Internacional?

1) Mundo em combate ao coronavírus

No dia 02 de abril, os casos de coronavírus atingiram a marca de 1 milhão de infectados. Em maio, na data dessa retrospectiva, já passamos dos 4 milhões. Os países com mais casos são: Estados Unidos, Espanha, Reino Unido, Rússia e Itália. O Brasil aparece em oitavo nessa lista, com mais de 169 mil casos confirmados (12 de maio). Já em número de mortes, que, ao todo, alcançam a casa dos 286 mil, aparecemos em sexto, com 11.653, atrás de Estados Unidos, Reino Unido, Itália, Espanha e França.

Mais de 100 projetos para a produção de vacinas estão em desenvolvimento pelo mundo. E, enquanto elas não saem, estão sendo feitos vários estudos sobre possíveis medicamentos para auxiliar no combate ao vírus. Em relação à hidroxicloroquina, pivô de polarizações políticas no Brasil, de acordo com um estudo realizado com mais de 1.300 pessoas na Universidade de Columbia, no Estados Unidos,  o medicamento não é eficaz no combate à doença. Ou seja, não houve diferença nas respostas entre pacientes que tomaram e  que não tomaram o medicamento.

Mapa montado pela John Hopkins
Mapa do COVID-19 montado pela John Hopkins

2) Kim Jong-Un mais vivo do que nunca

Durante o mês de abril, surgiram diversos rumores pelo mundo sobre uma possível morte ou estado grave de saúde do ditador norte-coreano Kim Jong-Un. Isso porque Kim não participou de uma importante celebração anual – no dia 15 – que relembrava o nascimento de seu avô, Kim Il-Sung, antecessor e importante nome da dinastia Kim.

A partir daí, informações de que Kim Jong-Un teria morrido por conta de uma cirurgia no coração ou estava em estado vegetativo por consequência dela foram apontados em diversos jornais pelo mundo e esse chegou a ser um dos tópicos mais comentados do Twitter. Você pode conferir no Nexo as principais versões que circularam. No dia 30 de abril, contudo, a mídia norte-coreana divulgou imagens de Kim inaugurando uma fábrica em Pyongyang, capital do país, afastando rumores sobre sua morte.

É importante lembrar que a Coreia do Norte é um dos regimes mais fechados do mundo. As informações que recebemos de lá são ou da mídia norte-coreana a serviço do regime Kim, ou de espiões, dissidentes e opositores do regime, na mídia da Coreia do Sul e do Japão. Por isso é tão difícil ter plena confiança nesse tipo de informação.

Kim em inauguração de fábrica na Coréia do Norte (KCNA/Via FotosPublicas)
Kim em inauguração de fábrica na Coréia do Norte (KCNA/Via FotosPublicas)

3) A queda nos preços do petróleo americano

O petróleo nos Estados Unidos, pela primeira vez na história, alcançou valores negativos no mercado futuro. Conforme trouxemos nas retrospectivas anteriores, no início de 2020, o preço do petróleo já passava por instabilidades em meio a desacordos entre os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), em especial Arábia Saudita e Rússia. A crise do coronavírus, com as quedas de demanda por combustíveis, agravou ainda mais esse cenário, pois com armazéns cheios, a tendência é o preço cair.

Um terceiro elemento, para piorar mais ainda a crise, foi que muitos dos contratos de entrega de petróleo nos Estados Unidos estavam para vencer em abril e precisariam ser renovados.  O resultado, como já dissemos, foi um preço negativo. Ou seja, as operadoras de petróleo pagaram para que investidores assumissem novos contratos.

Ainda tem dúvidas? Nessa reportagem, a DW esclarece em detalhes tudo o que aconteceu. Não deixe de conferir também nosso texto sobre a importância política do petróleo no Brasil.

Imagem ilustrativa. Nota de dólar em frente a uma imagem do coronavírus, refletindo o impacto do vírus na economia. (Jorge AraújoFotosPublicas)
Imagem ilustrativa. Nota de dólar em frente a uma imagem do coronavírus, refletindo o impacto do vírus na economia. (Jorge AraújoFotosPublicas)

4) Tentativa de cessar fogo no Iêmen

Em meio a crise do coronavírus, foi acordada no dia 9 uma trégua, de duas semanas, entre os rebeldes Houthis no Iêmen e a coalizão liderada pela Arábia Saudita, que estão em conflito no país desde 2015. A medida foi tomada no contexto do apelo do Secretário-Geral da ONU, António Guterrez, por um cessar fogo global durante a pandemia. No dia 24, contudo, em meio a continuação de ataques, a trégua não foi renovada.

O conflito no Iêmen hoje é uma das principais crises humanitárias do mundo. Você pode conferir um pouco mais do que vem acontecendo por lá no texto que preparamos sobre o tema.

Distribuição de alimentos no Iêmen pela Cruz Vermelha. (Foto: ICR/ Via Fotos Públicas)
Distribuição de alimentos no Iêmen pela Cruz Vermelha. (Foto: ICR/ Via Fotos Públicas)

5) Discurso da Rainha Elizabeth II

Na Inglaterra, abril foi marcado por um raro acontecimento: um discurso da rainha Elizabeth II (93 anos), no dia 05. Em mais de 68 anos, esse foi apenas o 5º pronunciamento em escala nacional realizado por ela. O intuito foi o de tranquilizar e confortar os súditos. Vale lembrar que o Reino Unido vem sendo um dos países com maior número de mortes causados pela COVID-19. Você pode conferir, abaixo, o vídeo legendado do discurso.

6) Estados Unidos e OMS

No dia 14 de abril, o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a suspensão temporária de repasses da verba de apoio dos Estados Unidos a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os repasses chegavam a casa dos US$ 58 milhões de acordo com o presidente.

Conforme apontado pelo portal Uol, mais cedo naquele dia ,Trump já havia criticado a organização pelo Twitter por, segundo ele, não ter alertado anteriormente sobre os perigos de se manter fronteiras abertas com a China e de estar muito centrada no país asiático. : “A OMS realmente estragou tudo. Por alguma razão, financiada em grande parte pelos Estados Unidos, mas muito centrada na China. Daremos uma boa olhada nisso. Felizmente, rejeitei o conselho deles de manter nossas fronteiras abertas à China desde o início. Por que eles nos deram uma recomendação tão falha?”

Indo no caminho oposto, no dia 09, a Organização das Nações Unidas (ONU) apontou 5 razões pelas quais o mundo precisa da OMS para superar a pandemia. De acordo com a ONU, a organização tem o papel de: 1) Ajudar os países a se preparar e responder; 2) Fornecer informações precisas e desconstruir mitos perigosos; 3) Garantir que suprimentos vitais cheguem a profissionais de saúde; 4) Treinar e mobilizar profissionais de saúde; 5) Buscar por uma vacina. Vale lembrar que a organização já tem coordenado esforços de pesquisa globais, através de programas como o Solidarity II, que envolve 10 países.

Brasão da Organização Mundial da Saúde
Brasão da Organização Mundial da Saúde

7) A guerra de narrativas entre China e Estados Unidos

Já não estamos mais na Guerra Fria, mas a propaganda e disputa de narrativas, tão típica daquele período, continua a exercer um papel importante no mundo de hoje. E um exemplo claro disso pode ser percebido na pandemia.

Por um lado, os serviços de inteligência dos Estados Unidos alegaram que a China escondeu uma série de informações a respeito do coronavírus, que poderiam ter ajudado a diminuir os impactos da epidemia. Você pode conferir declarações a esse respeito nessa reportagem do Diário de Notícias de Portugal, em português, ou diretamente no portal Bloomberg, que as divulgou, em inglês.

A China respondeu a isso divulgado um vídeo em que rebate e satiriza as declarações do governo dos Estados Unidos. O vídeo, disponível no Youtube, já teve mais de 2.000.000 de visualizações. Você pode conferi-lo abaixo:

Alguns outros acontecimentos:

1) O festival One World: together at home

Artistas do mundo todo participaram, no dia 18 de abril, do maior festival online já realizado na história. O intuito foi reunir alguns dos maiores artistas do mundo para conscientizar sobre a pandemia e incentivar com que as pessoas ficassem em casa. Nomes como Lady Gaga, Paul McCartney, Elton John, Rolling Stones, Stevie Wonder, Billie Eilish, entre outros estiveram presentes.

Não conseguiu assistir aos shows? Calma que eles foram gravados e organizados em uma playlist para você assistir quando quiser. Confira abaixo o primeiro dos vídeos, gravado pela cantora Lady Gaga, uma das organizadoras do festival.

2) Animais de volta as ruas

Em meio as medidas de isolamento social para os seres humanos, viralizaram em abril imagens de animais, em vários centros urbanos pelo mundo, onde eles não são comumente vistos. Leões marinhos, macacos, guaxinis, búfalos, cavalos, entre outros foram fotografados. Você pode conferir algumas dessas imagens nesse álbum da Uol,

3) Páscoa em meio a pandemia

Pela primeira vez em muito tempo, o feriado da Páscoa teve de ser celebrado à distância, devido à necessidade de isolamento social. E além de vídeo conferências familiares para amenizar esses efeitos, cerimônias religiosas também tiveram de ser adaptadas para se manter. Como exemplo, várias igrejas transmitiram ao vivo suas celebrações. E em relação aos famosos ovos de páscoa, a alternativa das fabricantes foi se adaptar ao comércio online. E por aí, como foi a páscoa?

Gostou da retrospectiva? Lembrou de algum assunto que ficou de fora? Não deixe de trazer pra nós nos comentários!

Referências:

Olhar Digital (Problemas no app do Auxílio) – G1 (Sobre os dados no app entre 7 e 10 de abril) –  AGazeta (Capixapa “presidente da República) – Saúde (Quem é Nelson Teich) – Notícias.Uol (Os atritos entre Bolsonaro e Mandetta) – Datafolha (Aprovação de atores em relação ao enfrentamento da crise) – Folha (Acordo Embraer – Boeing) – G1 (Acordo Embraer – Boeing) – G1 (Boeing desiste de comprar Embraer) – Estadão (Embraer vai entrar na Justiça por quebra de contrato) – G1 (Sobre as dificuldades do setor aéreo global) – G1(Íntegra do discurso de demissão de Moro) – G1 (Íntegra do pronunciamento de Bolsonaro em resposta) – G1 (Depoimento de Moro à PF) – BBC (Pra que servem os respiradores) – Exame (A operação de guerra no Maranhão para  conseguir respiradores) – Diário de Pernambuco (Reação da Receita Federal aos respiradores no Maranhão) – G1 (Articulação entre governo e centrão) – O Tempo (As manobras no Congresso)Exame (1 milhão de infectados em 2 de abril) – Mapa John Hopkins (Casos de corona pelo mundo) – Notícias.Uol (Projetos de vacinas pelo mundo) – Estudo sobre o uso de cloroquina – Nexo (As versões sobre a morte de Kim Jong-Un)DW (Sobre o preço negativo do petróleo nos EUA) – ONU (Apelo do Secretário Geral por cessar-fogo) – AlJazeera (Trégua não renovada no Iêmen) – Uol (Suspensão de verba dos EUA para a OMS) – ONU (5 razões pelas quais o mundo precisa da OMS) – Galileu (O projeto Solidarity II) – Diário de Notícias (Inteligência dos Estados Unidos diz que China escondeu informações) – Bloomberg (Inteligência dos Estados Unidos sobre China) – G1 (Sobre o ONE WORLD) – Uol (Animais nas ruas com a pandemia) – Estado de Minas (Celebrações religiosas online) – Mercadodeconsumo (E-commerce na Páscoa)

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Conteúdo escrito por:
Coordenador do portal e da Rede de Redatores do Politize!. Graduando em Relações Internacionais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Apaixonado por Política Internacional e pelo ideal de tornar a educação política cada vez mais presente no cotidiano dos brasileiros.
Figueiredo, Danniel. Retrospectiva Politize: Abril 2020. Politize!, 12 de maio, 2020
Disponível em: https://www.politize.com.br/retrospectiva-abril-de-2020/.
Acesso em: 14 de dez, 2024.

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