O que significa o termo redpill?

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A discussão sobre o papel de homens e mulheres na sociedade é pauta constante no debate público. Afinal, através de transformações históricas e sociais, esses papéis vão mudando, e novos arranjos vão sendo costurados. Na esteira dessas mudanças, vimos um novo ator surgir: o coach de masculinidade, chamado também de redpill.

Com vídeos curtos, massivamente compartilhados nas redes sociais, esses influenciadores provocam diferentes reações. Quando pesquisamos a hashtag #redpill no Instagram, encontramos quase um milhão de publicações, tamanho o alcance desse conteúdo.

E você, já ouviu falar dos redpills? Neste texto, a Politize! vai apresentar o termo que repercutiu na internet.

Homem oferece uma pílula azul e uma pílula vermelha. Foto: iStock.

O que é redpill?

O termo significa “pílula vermelha”, em português, e faz referência a uma cena do filme Matrix, de 1999. Nela, Neo (Keanu Reeves), o personagem principal da trama, é convidado a escolher qual pílula vai tomar: a azul, que o mantém preso à matrix (o mundo ilusório, mas que ele acredita ser a realidade), ou a vermelha, que lhe traria a consciência do que seria real de fato.

Seguindo a mesma lógica, os coaches de masculinidade oferecem ao público a escolha entre as pílulas azul e vermelha. Para eles, a realidade atual, marcada pela emancipação feminina e o combate ao machismo, seria uma espécie de matrix. Nela, as mulheres exerceriam dominância sobre os homens, a partir dos direitos que conquistaram, chamados pelos redpill de “privilégios”.

Saiba mais: o que é machismo?

Para libertar o homem contemporâneo da “manipulação” feminina, esses coaches ofertam cursos e palestras de como ser um “macho-alfa”. Ou seja, oferecem a possibilidade aos homens de tomarem a “pílula vermelha” para ter consciência da realidade e reagir.

Veja também nosso vídeo sobre o direito das mulheres!

Masculismo: a pílula para o feminismo

Na história da humanidade, a mulher foi definida ora como santa, ora como o demônio encarnado, a depender do desejo de seu narrador, sempre masculino.

Com o avanço das conquistas sociais no século XX, através dos movimentos feministas, a masculinidade, construída sobre os pilares do patriarcado, entra em crise. Afinal, o domínio que o homem exercia sobre a mulher nessa estrutura social (como se ela fosse apenas um de seus objetos) e os privilégios que mantinha passam a ser refutados.

Diante de mulheres que deixam o papel objetificado para serem sujeitos com desejo próprio, os homens passam a ter dificuldades de se relacionar e de se posicionar socialmente, pois não sabem como agir no novo cenário. É em meio a essa crise que surgem os coaches redpills, dispostos a restaurarem a masculinidade desses homens.

Desigualdade de oportunidades para homens e mulheres. Imagem: iStock.

Existem variações no discurso, mas podemos identificar uma tese comum: os homens perderam o papel dominante e devem recuperá-lo. Seguindo essa lógica, retomam ideias consideradas retrógradas, como:

  • O homem deve ser o provedor, e a mulher lhe retribui com afeto, sexo e cuidados com a casa;
  • As mulheres são classificadas a partir de uma escala de valor. Nessa escala, mães solteiras e mulheres que tiveram muitos relacionamentos não seriam confiáveis, enquanto aquelas que se colocam num lugar de submissão ao homem seriam as companheiras ideais. Reconhecer cada “tipo” seria uma forma de escolher adequadamente a mulher com a qual deve se relacionar;
  • Os homens são oprimidos pelas mulheres, por isso não devem ceder aos seus desejos e às suas “manipulações”. É o desejo masculino que deve prevalecer.

Assim, em vez de repensarem os papéis sociais para construir novos arranjos mais justos, desejam simplesmente voltar ao passado, apenas invertendo a polaridade da opressão. Querem deixar de ser os oprimidos, como se enxergam hoje, para voltarem a ser os opressores, restaurando o seu domínio e, consequentemente, a sua masculinidade.

No entanto, essa ideia propagada pelos redpills não encontra respaldo na realidade. Os índices de violência e de desigualdade entre gêneros mostram o oposto. Em 2022, mais de 18 milhões de mulheres sofreram alguma agressão (Fórum Brasileiro de Segurança Pública) e a diferença salarial entre homens e mulheres chegou a 22% (IBGE).

Portanto, embora as mulheres tenham conquistado direitos e enfrentem o machismo, elas continuam sendo oprimidas em diferentes áreas.

Veja nosso vídeo sobre o que é o feminismo!

Da coxia ao palco

Apesar de grupos masculinistas sempre terem existido, os redpills chamam atenção por difundirem seus pensamentos sem se esconderem.

Ao contrário de outros grupos, que usavam o anonimato (como os incells na deep web), esses influenciadores não só mostram sua identidade, como constroem uma carreira a partir dela. Muitos redpills vendem cursos, dão palestras e participam de podcasts, assumindo um lugar de autoridade para tratar do tema.

Para especialistas, esse lugar confortável em que coaches de masculinidade se colocam para propagar ideais machistas é uma novidade alarmante. Isso porque esses discursos podem colocar (ainda mais) em risco a vida das mulheres. Não chegam a ser crimes, mas reforçam o machismo já presente na sociedade, materializando-se em práticas violentas contra mulheres.

Segundo a 4ª edição da pesquisa Visível e invisível​: a vitimização de mulheres no Brasil, realizada em 2022: “43% das brasileiras relataram ter sofrido violência provocada por parceiro íntimo ao longo da vida, o equivalente a 27,6 milhões de mulheres com 16 anos ou mais”. Nesse sentido, naturalizar a misoginia, como fazem os redpills, pode agravar esse cenário.

Brasil: solo fértil para redpills

Os movimentos masculinistas começam a se destacar no Brasil nos anos 2010, com as ameaças à professora Lola Aronovich. Na aquela época, ela já mantinha o blog Escreva Lola, escreva, que problematiza esses movimentos.

Desde então, discursos misóginos ganharam corpo na internet, não só em perfis anônimos, mas também na voz de políticos. São famosas as falas machistas de Jair Bolsonaro em programas de TV. Transformadas em memes, elas alimentaram a “machosfera”, perfis e comunidades da internet machistas e misóginos.

Soma-se a isso, o movimento Escola sem partido, que empreendeu uma verdadeira cruzada contra debates sobre gênero na escola. Assim, a internet passou a ser a principal fonte de informação sobre o assunto, especialmente entre os jovens.

Nesse contexto, surgiram influenciadores digitais oferecendo um “contraponto ao feminismo”, uma demanda de homens “perdidos” em meio às transformações. Esses influenciadores se tornaram muito populares, principalmente por meio dos cortes, trechos de vídeos em que participam de mesacasts.

Porém, foi em março de 2023 que o termo redpill se tornou amplamente conhecido no Brasil. Pesquisando a ocorrência da palavra no Google Trends, observa-se que a busca pelo termo no Google, até então, mantinha-se abaixo da faixa 25, com pouca relevância. Mas, na semana entre 25 de fevereiro e 4 de março de 2023, ela atinge o pico de buscas.

Busca pelo termo redpill no Google. Imagem: Google trends

Nesse período, aconteceu a polêmica envolvendo o influenciador Thiago Schutz e a atriz Livia La Gatto. Ela publicou, em seu perfil, uma paródia de uma das falas de Schutz em um mesacast. Por causa disso, foi ameaçada pelo influenciador, que é dono da página Manual Red Pill Brasil no Instagram, criada em 2021.

Devido ao episódio, os redpills e sua influência na internet passaram a ser assunto nos mais diversos canais de comunicação. Se, por um lado, esse fato aumentou a audiência dos redpill, por outro, colocou o fenômeno em debate.

Veja também: machismo e feminicídio

Redpills e extrema direita

A ascensão dos redpills sob os holofotes das redes sociais coincide com a chegada de outro ator social: a extrema direita.

Na realidade, não é exatamente uma coincidência, mas um encontro, proporcionado pelos algoritmos das redes sociais, entre pessoas que compartilham das mesmas ideias. A recusa de debater gênero e sexualidade, a crença em teorias conspiratórias e a misoginia são pontos que aproximam esses grupos e os reúnem nas mesmas “bolhas”.

Assim como os redpills, a extrema direita acredita que o que se pensa ser real é, na verdade, uma ilusão. Inclusive, o termo redpilado, derivado de redpill, é usado por ela para se referir àquele que tem acesso à verdade. Tomar a pílula vermelha significaria descobrir a realidade, escondida pelo globalismo e pelo marxismo cultural.

Outro ponto que os aproxima é a espetacularização. Ambos os grupos espetacularizam suas falas como uma estratégia para impulsionar conteúdo e monetizá-lo. Afinal, discursos polêmicos geram mais cliques, logo rendem mais dinheiro (e exposição). Amparados no direito à liberdade de expressão, disseminam fake news e discursos de ódio.

No Brasil, essa relação fica evidente com a eleição de diversos políticos de extrema direita nos últimos anos, entre eles Jair Bolsonaro. Há muitas falas do ex-presidente diminuindo o valor das mulheres e reafirmando práticas machistas, inclusive de violência.

Redpills e extrema direita são faces da mesma moeda. Reagem defendendo a volta de uma ordem social na qual circulavam sem se sentirem ameaçados. Mas seus discursos não são apenas palavras jogadas ao vento. Eles ressoam e produzem problemas concretos, perpetuando a opressão contra a mulher.

E aí, conseguiu entender o que significa o termo redpill? O que você pensa sobre a volta de ideias que definem um papel para mulheres e outro para homens? Deixe suas dúvidas e opiniões nos comentários!

Referências:

26 comentários em “O que significa o termo redpill?”

  1. Marcus André Fernández Salmerón

    Ótimo texto! O coroa aqui da velha esquerda, que sempre lutou contra o machismo, entendeu com toda a clareza os conceitos do que seja redpill. Redpills, ¡No Pasarán!

  2. Vejamos, as feministas falam em alto e bom tom que todo homem é um estuprador em potencial, mas quando os homens decidem seguir o seu próprio caminho, deixando qualquer tipo de relacionamento amoroso de lado e não endeusando as mulheres é considerado ódio ???, Curioso…

  3. Os símbolos têm sido alvo de muitas especulações, desde que os moai e taça de vinho começaram a ser utilizados nos comentários dos vídeos do TikTok. Isso tem deixado os usuários da plataforma intrigados, o que é algo compreensível, já que o meme vem de um movimento não muito conhecido: o Red Pill.

  4. Texto tendencioso e típico, o que o homem tem de pior é seu marcador social já as mulheres devemos ignorar a libertinagem w promiscuidade porque elas querem ser como os homens ruins eram

  5. Falta é muito amor no mundo. Todo tipo de amor. Olhar o próximo com empatia e compreensão. Procurar entender e respeitar as diferenças. Não somos iguais, e nunca seremos. Isso é BIOLOGIA, para os que realmente respeitam a ciência.

  6. Pra que tomar partido ao invés de simplesmente passar a informação? A redatora claramente discorda dos redpills ao fazer questão de usar aspas quando fala em manipulação feminina e privilégios, por exemplo. E como se não bastasse, ainda inclui um vídeo sobre os direitos das mulheres, além de vários outros comentários que evidenciam uma posição.

    Moça, era só ter passado a informação, não precisava concordar nem discordar.

  7. Ser redpill não é sobre dominar mulheres e sim dominar a si próprio e pensar primeiro na carreira , na saúde e mulher vem somente após tudo isso e somente se ela encaixar na vida do cara .
    É exatamente o movimento feminista em versão masculina

  8. Mais uma reportagem imparcial de uma feminista explicando pra gente o que é RedPill e como ela é ruim pra nós homens… Muito obrigado, Danusa!

    Só me explica direito umas coisas aqui…

    Que direitos exatamente, dentro das nossas leis brasileiras, nós homens temos exatamente que as mulheres não tem?

    Aproveita e me diz se as estatísticas de violência contra mulher são baseadas em casos comprovados ou somente em denúncias?

    Aproveita e me explica como exatamente são feitas as estatísticas que dizem que as mulheres ganham menos que os homens?

    E me diz porque encontramos grande número de mulheres juízas e promotoras, mas não encontramos uma única mulher trabalhando na coleta urbana de lixo?

    Me explica como, se a Red é um movimento de extrema direita, como então eu sou Socialista Raiz e mesmo assim resolvi aderir ao movimento? (e não estou sozinho)

    Se o Bozo é favorável a gente, porque ele aprovou todas as leis anti homem que cairam no colo dele para serem sancionadas? (e o fato deu chama-lo de Bozo deveria lhe dar uma pista sobre o que penso dele)

    Se a Red Pill começou com Matrix, então quem é Cassie Jaye? Já assistiu o documentário dela? Deveria…

    Não me incomodo de casar com mulher experiente e a nossa reserva com mãe solteira se refere a fatores práticos e reais e não a preconceitos! Não recomendamos, mas se der certo, porque não? Só pedimos para os homens tomarem cuidado e relatamos abertamente e sem enganações os perigos!

    Acho que vc já tem material suficiente para pesquisar… Se é que algum grama do seu ser está interessado na verdade, né? Boa sorte!

  9. É que não é reportagem irmão! Na verdade é uma peça de propaganda! Devemos desmascarar essas pessoas! Não se enganem, estão preparando o terreno para tentar colocar o movimento na ilegalidade! Sabem que somos um risco para o domínio das mentiras deles e já estão atacando!

    Querem destruir as famílias começando com seu pilar: o homem!

    Querem colocar homens contra mulheres e mulheres contra homens! Quando nosso verdadeiro adversário são esses movimentos identitários doentios, principalmente o feminismo!

    E também o Estado burguês e o Imperialismo, que usam esses movimentos identitários como quinta coluna para dividir a população uns contra os outros!

    Mas vamos desmascarar todos eles! Não vão nos calar!

    Eles gostam de reclamar de censura, mas são os primeiros a querer nos calar, porque não querem o debate, querem continuar fazendo seus monólogos!

    Vamos em frente!

  10. Desculpe, mas o conceito sobre a Red Pill nesta reportagem esta todo distorcido. A Red aconselha os homens a olharem para dentro de si primeiramente, em vez de perderem seus tempos, endeusando mulheres, que , na maioria das vezes, não estão nem ai pra eles. O homem deve cuidar-se primeiro. E após isso, se quiser, escolher uma mulher boa para relacionamento. E , de fato, é verdade mesmo: a mulher promiscua tem uma tendencia a não querer relacionar-se somente com um homem. Dai a Red ensina ao homem evitar este tipo de mulher. E eu vejo todo sentido nisso. Uma mulher que conheceu incontaveis homens, agora vai querer somente um ????

    1. Miguel Hernández

      O problema das feministas é que querem direitos iguais, mas ao mesmo tempo humilham os homens, que respeitam os direitos das mulheres. Como isso é direitos iguais??

  11. Excelente contra-argumentacao, mas os esquerdistas/comunistas estao alicercados na mentira, e a mentira nao existe no mundo real, portanto impossivel convece-los.

  12. Conquistou meu respeito.

    Não é sobre ser de esquerda ou direita. É sobre ser racional, lógico e equilibrado. Sou de direita, acredito na meritocracia, mas sou contra qualquer forma de assédio sobre o sexo feminino, principalmente. As mulheres devem ser nossas protegidas, sempre. Homens e mulheres devem ser tratados com igualdade de direitos e deveres, mas observando as diferenças de construção dos corpos e suas funções básicas naturais. Homens e mulheres têm seus papéis muito bem definidos na humanidade e na sociedade. Há distorções? Erros? Sim, muitos, mas isso não é justificativa para invertermos os papéis ou criarmos o caos. Jamais (até que a natureza mude) um homem poderá dar à luz em seu “ventre”, assim como a mulher jamais (repito, até que a natureza mude) fecundará outra mulher. Ambos têm seus papéis muito bem definidos. E não estou nem envolvendo a religião nisso. Precisamos resgatar o que manteve a sociedade funcionando até hoje, corrigindo os erros do passado e do presente, ao invés de “criarmos” uma nova “realidade, um novo padrão”. Pessoas como essa autora, inflamam as polarizações na sociedade, com efeitos muito piores do que o próprio “Bozo” e suas asneiras.

  13. Não conhecia o movimento, mas agora que conheço da através da senhora Danusa, me identifiquei, não com o machismo, nem contra a violência contra a mulher, mas o direito do homem não querer também ter um relacionamento com qualquer mulher que não lhe agrade. Sim nós homens devemos cuidar de nós, de nossas carreiras. Por fim existem sim mulheres que se aproveitam para manipular seus companheiros, ameaçar, se o companheiro não admitir ela ser livre para chegar bêbada de madrugada, ter vários amiguinhos, menospreza-lo, xinga-lo, sem que o mesmo tenha qualquer reação, pois o simples fato de se chatear e se expressar já é assédio. dentre outras atitudes, Direito da mulher fazer o que quiser, correto. É nosso direito não querer se relacionar com mulheres que tem esse comportamento.

  14. Texto tendencioso de quem não se deu ao trabalho de estudar sobre o que iria escrever e apenas despejou sua idiossincrasia de menosprezar o que não atende seus interesses. Deixe eu lhes contar minha experiência de vida: minha ex-esposa, à época namorada, me enganou com uma falsa gravidez pra me convencer a casar, FALSIFICANDO um exame. Quando eu descobri e pedi o divórcio, ela se auto agrediu com um secador de cabelo, foi ao hospital e chorou dizendo ter sofrido agressões em casa pra tentar me fazer ser preso por violência doméstica e quase conseguiu, pois a Lei Maria da Penha mitiga o contraditório e ampla defesa do homem, conferindo veracidade ao que a mulher fala como verdade quase absoluta. A sorte é que eu gravei áudios dela falando que se eu insistisse no divórcio, ela ia acabar com minha vida. Hoje minha vida é terapia e remédios psiquiátricos, senão nem da cama eu consigo levantar. E claro , quem paga as consultas e terapia sou eu, pois minha ex-esposa saiu impune de tudo e levou tudo que eu tinha no divórcio. Se eu conhecesse a Red Pill antes, teria exigido outros exames de gravidez e não teria sido enganado. Red Pill NÃO é ódio ou machismo. Red Pill é simplesmente ter consciência de que, infelizmente, existem mulheres manipuladoras como minha ex-esposa e saber reconhecer sinais disso a tempo de se salvar.
    Homens, estudem sobre a Red Pill por si mesmos e tirem suas próprias conclusões. Um abraço a todos(as) que não pactuam com violência, seja a vítima homem o mulher.

  15. Obrigado pela informação, ficou a intenção de descaracterizar e tentar manchar a imagem dos homens, o que posso dizer que o artigo tenta me fazer pensar que o conceito do Red Pill é algo ruim mas a natureza ideológica e com pouca ou nenhuma intenção de somente informar do texto me fez claramente entender o na verdade não é algo ruim e sim uma ameaça para movimentos feministas que hoje são muito mais uma forma de lucro do que algum tipo de melhora para as mulheres, se a intenção da autora era destruir o conceito devo dizer que acabou me tornar mas interessado do que quanto vim ler este artigo.

  16. Texto Bluepill. O que aconteceu com este site. Antes era tão bom… Parece que o Pix caiu… Em tempo:
    COMO SER UM EXTREMA-DIREITA NO BRASIL:
    ✓ CASE-SE E TENHA FILHOS
    ✓ DEFENDA A VIDA E A FAMÍLIA
    ✓ TENHA SUA PRÓPRIA OPINIÃO
    ✓ CONSTRUA SEU PRÓPRIO NEGÓCIO
    ✓ SIGA OS PRINCÍPIOS BÍBLICOS
    ✓ BUSQUE PROSPERIDADE
    ✓ TRABALHE

  17. Joga o texto todo fora, o termo red pill apenas se refere a uma verdade absoluta, algo que ninguém está percebendo, mesmo estando ali na sua frente! É simples, justamente quando se problematiza algo, mas se constata que aquilo não nada de mais, apenas “a coisa mais simples e clara, a verdade!”, que poderia se constatar. Meu texto é como uma red pill para o texto problematizado sobre red pill rsrs, não tem nada a ver, com ideologia, machismo ou feminismo, nada.

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Conteúdo escrito por:
Uma estudante curiosa que descobriu sua paixão pela escrita publicando no jornal da Faculdade de Engenharia. Reconhecida a paixão, troquei esquadros e compassos por papel e caneta para me aventurar na linguagem que gostava de navegar. Bacharel e mestre em Linguística, com especialização em Semântica e Análise do Discurso.

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27 jul. 2024

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