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O que é patriarcado?

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O patriarcado é um sistema social baseado em uma cultura, estruturas e relações que favorecem os homens, em especial o homem branco, cisgênero e heteressexual.

Na sociedade patriarcal, prevalecem as relações de poder e domínio dos homens sobre as mulheres e todos os demais sujeitos que não se encaixam com o padrão considerado normativo de raça, gênero e orientação sexual. Por essa perspectiva, se o mundo fosse avaliado como uma escada de privilégios, o homem branco cisgênero e heteressoxual seria o que mais acumula benefícios e que estaria no topo dos degraus. Logo, todos aqueles que não possuirem alguma(s) dessas características, em relação ao gênero, raça ou orientação sexual, estariam abaixo nessa escada.

Os lugares que ocupam homens e mulheres no patriarcado

No patriarcado, o homem desfruta de uma posição de privilégio e poder social, econômico e político, enquanto a mulher e outros sujeitos que fogem da norma são relegados à submissão e invisibilização. Em outras palavras, o homem possui melhores oportunidades e benefícios na sociedade, enquanto as mulheres e grupos marginalizados, além de não receberem os mesmos direitos, também precisam cumprir com uma série de obrigações.

A estudiosa Fernanda Maria Caldeira de Azevedo explica os requisitos que as mulheres devem cumprir em uma sociedade patriarcal nesse artigo e, entre eles, cita a obrigação da mulher em “manter relações conjugais mesmo contra sua vontade, além de um grande controle sobre sua sexualidade e vida reprodutiva”. Vamos conhecer mais sobre essas obrigações na continuação.

Em entrevista ao Politize!, a pesquisadora feminista e professora universitária Marlise Matos explica que o patriarcado é um sistema que ordena as relações sociais, políticas, econômicas, e até mesmo simbólicas, tendo como base o homem como aquele que detém o exercício do poder, a autoridade moral e o controle dos valores e sentidos.

Segundo Matos, a sociedade patriarcal é “altamente hierarquizada e o centro do poder é essa figura do patriarca e do patriarcado racista cis-hétero-normativo que controla, se apresenta, se organiza e se define como centro, foco hegemônico do controle e do poder. Nesse sentido, aqueles que estão fora dessa identidade hegemônica, são percebidos como objetos”. Dessa forma, esses sujeitos objetificados são oprimidos, desqualificados e dominados já que essa dominação seria necessária para garantir a hierarquia e a organização desse sistema sócio-político.

Patriarcado público e privado

A autora Sylvia Walby explica o patriarcado em seu livro “Theorizing Patriarchy” sob duas óticas: a privada e a pública.

No patriarcado privado, o sistema se manifesta excluindo as mulheres da esfera pública e relegando sua existência e participação ao lar, onde são controladas diretamente pela figura do pai, avô, marido, etc.

Já no patriarcado público, embora as mulheres tenham acesso à esfera pública e participem da sociedade de outras formas além dos muros de suas casas, elas continuam subordinadas aos homens nos distintos âmbitos nos quais circulam. São minorias em posições de poder, possuem menos benefícios, são vítimas de violências e requisitadas a cumprir certos papéis somente pelo fato de serem mulheres.

A partir do movimento feminista, o ingresso das mulheres na esfera pública começou a se desenhar com o acesso das mulheres à cidadania política e o direito ao voto. Logo, também com a possibilidade de que fossem parte do mercado de trabalho. Contudo, essa expansão de acesso da mulher ao mundo fora do lar não se traduziu em igualdade de direitos e deveres. Na realidade, o patriarcado se adaptou para manter seu domínio em outras esferas.

Nesse artigo, a pesquisadora Lourdes Bandeira se baseia na teoria de Walby para explicar que o patriarcado consegue alcançar seu objetivo a partir de conceitos e tradições que mantêm o status quo e garantem a opressão do homem sobre a mulher e outros sujeitos. Esses pilares são comportamentos e práticas presentes na vida doméstica, no trabalho, na religião, no Estado e muitos outros. Cada uma dessas esferas está organizada para garantir benefícios aos homens e reforçar conceitos que mantém a desigualdade e a opressão.

A autora ainda explica que a família é uma das instituições sociais mais importantes para a manutenção do patriarcado, isso porque historicamente o homem ganhou o papel de provedor do lar, aquele que sai para trabalhar enquanto a mulher fica em casa cuidando dos afazeres domésticos.

Algumas características de uma sociedade patriarcal

  • Os homens são considerados os únicos sujeitos aptos para conduzir a vida política, econômica, moral e social. Somente eles teriam capacidade suficiente para tomar decisões importantes.
  • As mulheres são consideradas mais fracas, tanto física quanto mentalmente.
  • Essas diferenças entre ambos generalizam práticas, recompensas e habilidades consideradas “de homem” e “de mulher”, sem considerar características individuais de cada pessoa.
  • A heterossexualidade é considerada norma.
  • Existe uma cultura de competência estimulada entre as mulheres como forma de mantê-las afastadas e desconectadas, indo contra o conceito de sororidade, que fomenta a empatia entre as mulheres e é uma das bases do feminismo.
  • Maior incidência de violência de gênero, motivada pela ideia fundamental de que existe uma obrigação da mulher em relação ao homem: esta precisa se comportar de acordo com os interesses daquele e se submeter às suas vontades, correndo o risco de sofrer consequências caso não cumpra seu papel.
  • Além de práticas e costumes, o patriarcado também se apoia em legislações para controlar os corpos das mulheres. Por exemplo, somente em 1932 as mulheres brasileiras ganharam o direito ao voto de forma ampla e irrestrita, enquanto a maioria dos homens já gozava desse direito desde a proclamação da república. Um exemplo muito discutido no Brasil e na América Latina recentemente é a criminalização do aborto, que seria um mecanismo do patriarcado para controlar os direitos reprodutivos das mulheres.

Um pouco de história

Esse sistema não é de hoje: o patriarcado é resultado de um processo histórico de muitos e muitos anos. “Cada uma das etapas civilizatórias humanas recriou o sistema patriarcal à seu modo, imagem e semelhança”, afirma Matos, citando o livro “A criação do patriarcado: história da opressão das mulheres pelos homens”, de Gerda Lerner, que percorre 2600 anos de história humana e mostra como o patriarcado se manifesta ao longo do tempo com base em dados históricos, literários, arqueológicos e outros.

É difícil precisar quando exatamente o sistema patriarcal se formou. As pesquisadoras apontam diversas teorias para explicar como o patriarcado nasceu e por qual processo passou para ganhar tamanha força e protagonismo no mundo. No seu artigo, a feminista e professora Laura Mora Cabello de Alba traz o estudo do pensador chileno Claudio Naranjo para analisar como as populações originais passaram a valorizar a violência e a brutalidade e como o homem ganhou o papel de predador para poder sobreviver. “Em seu livro “La mente patriarcal”, esse autor afirma que nos mantivemos colados a essa mentalidade patriarcal hegemônica e insensível que servia há 6000 anos atrás”, diz ela.

Outro estudo remete à Roma Antiga, que gerou uma concepção de família e uma organização de poder entre seus indivíduos que influenciou toda a estrutura social da humanidade, como explica Renzo Magno Nogueira em seu artigo: “A família romana tinha como centro o homem, enquanto que as mulheres assumiram um papel secundário. (…) É válido ressaltar que o patriarcado não significa o poder do pai, mas o poder masculino, centrado na figura do homem.”, explica.

A origem da palavra “patriarcado” está conectada com essa organização doméstica e social centrada na autoridade do homem através da figura do pai, do chefe de família. As mulheres, crianças, servos e escravos eram considerados os agregados, aqueles que circulam a órbita do patriarca e a quem devem obediência. Passando por outras sociedades, desde os Vikings até a antiga Babilônia, é possível perceber que o valor da mulher está historicamente associado à sua capacidade reprodutiva, enquanto o homem permaneceu em uma posição de poder e controle de diversos aspectos da vida social.

A filósofa Simone de Beauvoir em seu livro “O Segundo Sexo” explica como fatores biológicos, ontológicos e culturais foram chave para consolidar a dominação do homem sobre a mulher, que se vê relegada a um papel de cuidado doméstico e reprodução, enquanto o homem se torna o responsável por sair, caçar e proteger a comunidade. Para ela, o patriarcado se estabeleceu definitivamente com a criação de códigos, leis e livros sagrados principalmente, escritos por homens e nos quais a inferioridade da mulher é registrada e defendida.

O patriarcado na modernidade

Matos explica que as sociedades modernas foram construídas em oposição ao antigo regime, centrado na figura do monarca absolutista. O modelo de sociedade democrático surge assim como uma aposta por um sistema social mais coletivo e justo. Para a pesquisadora, porém, o controle e domínio dos homens sobre as mulheres permaneceu inalterado nesse processo, que inclusive colaborou para reforçar as desigualdades de gênero, raciais, de classe, etc.

“O modelo de democracia liberal moderna e o seu Estado concomitante (…) é um Estado que não só é burguês, mas também é um Estado patriarcal e racista, porque está organizado a partir de uma forma de legitimação que é essa do contratualismo opressor em relação a gênero, raça e sexualidade. (…) As pessoas são vistas como livres, mas alguns são sempre mais livres do que outros”, lamenta a pesquisadora.

Patriarcado e capitalismo

Segundo as estudiosas citadas anteriormente, a expansão do patriarcado da esfera pública à privada foi uma consequência da expansão do capitalismo, que requeria uma maior participação de pessoas nos meios de produção. Embora o patriarcado exista desde muito antes que o capitalismo, na sociedade moderna ambos se mesclaram para gerar uma relação simbiótica na qual um sistema se beneficia do outro.

Para elas, o papel submisso da mulher frente ao homem rende frutos ao capitalismo, como, por exemplo, através dos ganhos gerados pela força não-remunerada das mulheres que se responsabilizam pelo cuidado do lar e a educação dos filhos. Da mesma forma, ao contar com um sistema econômico que diminui a mulher e que paga menos pelo trabalho feminino, o patriarcado ganha uma ferramenta mais para perpetuar a dominação do homem sobre a mulher. 

Com tantos anos de história patriarcal, é possível entender como nos acostumamos a muitas características do patriarcado, consideradas “normais” e pouco questionadas, como por exemplo o fato de que em muitas áreas da sociedade, como na política, ainda tenhamos poucas mulheres em cargos de liderança.

Embora os anos tenham passado e muitas mudanças ocorreram a nível social, econômico, político e tecnológico, o patriarcado e seus fundamentos de opressão e subordinação seguem vigentes. Alguns exemplos podem ser:

  • Embora hoje em dia seja comum que homens e mulheres saiam para trabalhar, normalmente as tarefas domésticas recaem sobre as mulheres, que terminam sobrecarregadas pelo cuidado da casa e a educação dos filhos.
  • Mesmo vivendo em um mundo que aceita uma maior liberdade sexual, ainda nos dias de hoje o homem é estimulado a explorar sua sexualidade, enquanto a sexualidade feminina é reprimida e desvalorizada.
  • Mesmo realizando as mesmas tarefas, as mulheres ainda recebem salários inferiores quando comparadas com os homens. Um estudo do IBGE de 2018 mostra que as mulheres ganham ao redor de 20% menos que os homens em todas as ocupações selecionadas na pesquisa.

O patriarcado colonialista

Se falamos em patriarcado latino-americano, a colonialidade tem sido um tema recorrente na pesquisa de Matos, que acredita na importância de trazer esse marco histórico que vivemos em nossa região para o debate. Para a estudiosa, nossa sociedade foi impactada por um modelo colonial e um discurso de dominação e divisão de responsabilidades que gerou características específicas e muitas vezes diferentes de países em outras regiões.

Matos explica que os povos originários latino-americanos tinham outra forma de organização e de visão sobre o que é o gênero e as relações entre seus indivíduos. Com a chegada dos europeus durante o processo de colonização, o patriarcado tradicional europeu foi importado e incorporado às sociedades que se formaram nessas colônias.

“Esse modelo do patriarcado branco, burguês, cristão, cis, hetero, ele vem com as invasões e com a construção desse projeto da colonialidade moderna pras Américas. No nosso passado, pré-colonização, gênero e raça eram experimentados de outras formas, a partir de outras dimensões, ainda que existissem relações hierárquicas. Mas não eram nos moldes do patriarcado tradicional.”

Para entender melhor o patriarcado colonial e como suas características de dominação centradas na colonização dos territórios, na violência contra os povos originários, na cultura latifundiária e na mão de obra escrava marcaram a realidade do patriarcado latino-americano para sempre, Matos recomenda o trabalho de outras autoras: Rita Laura Segato, Julieta Paredes e Lu Gomes.

E o patriarcado traz desvantagens para o homem?

O principal aspecto do patriarcado é o fato de ser extremamente favorável e benéfico aos homens, privilegiados nas principais esferas da sociedade. Porém, existem consequências desse sistema que nem sempre são de apenas vantagens para os homens.

Matos exemplifica que as sociedades patriarcais estão fundadas na ideia de que a masculinidade precisa estar centrada na violência e virilidade para se sustentar nessa posição de mando e domínio onipresente. Assim, o patriarcado exige que seus homens atuem de acordo com um modelo de muita agressividade. “A consequência desse modelo de masculinidade por exemplo é a participação e envolvimento dos homens em muito mais conflitos do que as mulheres, como por exemplo nas guerras”, explica.

Porém, ela salienta que ainda assim a situação privilegiada do homem frente à sociedade garante a hegemonia desse sistema por parte especialmente dos homens no topo da escada do poder, que constroem e sustentam esse modelo. “Eles estão na condição absoluta do privilégio e se beneficiam demais, tendo muito poucas desvantagens desse modelo de masculinidade porque são outros homens, os não-brancos, os não-cis, que morrem nessa lógica da disputa de uma sociedade bélica que sustenta esse modelo do patriarcado racista e branco.”

Patriarcado e movimento feminista

O objetivo do movimento feminista é denunciar as disparidades geradas pelo patriarcado e colocar todos e todas em uma situação de igualdade. Ao contrário do que muitas pessoas possam pensar, as feministas não buscam instaurar um matriarcado, no qual o papel de dominador seguiria existindo. Pelo contrário, o movimento feminista questiona as limitações impostas às mulheres e coordena ações de denúncia e tomada de responsabilidade com foco em gerar uma sociedade realmente igualitária.

“Ao fim e ao cabo, o que seria melhor e mais interessante enquanto projeto civilizatório não era ter uma sociedade de domínio das mulheres ou dos homens. O feminismo não quer substituir uma forma de dominação pela outra. A gente quer uma sociedade radicalmente igualitária no sentido mais pleno da palavra, sem domínio masculino ou feminino. A gente quer a possibilidade de uma sociedade justa, igualitária e livre para todos.”

A luta feminista está intimamente conectada com outras lutas, já que para alcançar uma sociedade 100% igualitária e democrática para todas as pessoas é preciso abolir outros tipos de discriminação, como o racismo, a homofobia, entre outros.

Leia também: Vertentes do feminismo: conheça as principais ondas e correntes!

Referências:

Brasil Escola: Voto feminino no Brasil

Artigo “A evolução da sociedade patriarcal e sua influência sobre a identidade feminina e a violência de gênero”, de Renzo Magno Nogueira

Artigo “Patriarcado e Violência masculina: crimes de morte como construção pública”, de Lourdes Bandeira

Artigo “Violência contra a mulher, direito e patriarcado: perspectivas de combate à violência de gênero”, de Bárbara Madruga da Cunha

Canal Soul Vaidosa: O que é? Patriarcado, sororidade e slutshaming

Jornal El Salto: La relación entre patriarcado y capitalismo: Frankenstein y la huelga del clima

Portal Educa Mais Brasil: O que é patriarcado?

Portal Hypeness: O que é patriarcado e como ele mantém as desigualdades de gênero

Portal InfoEscola: Patriarcado

Portal Pure Break: Você sabe o que é patriarcado? Entenda o que significa o termo!

Portal R7: Patriarcado – o que significa, como afeta a sociedade e o que já mudou

Portal Vila Mulher: O que é sororidade?

Revista National Geographic – Sufragistas: la lucha por el voto femenino

Revista Três Pontos – 0 conceito de patriarcado nas análises teóricas das ciências sociais: uma contribuição feminista

Livro “A Criação do Patriarcado: História da Opressão das Mulheres pelos Homens”, de Gerda Lerner

Livro “O Segundo Sexo”, de Simone de Beauvoir

Livro “Theorizing Patriarchy”, de Sylvia Walby

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2 comentários em “O que é patriarcado?”

  1. Euripedes Batista de Paiva Junior

    Sim, ma existe um motivo pra sexualidade do homem ter mais valor do que a da mulher. Para o homem ter acesso ao sexo é uma conquista, ele não aponta o dedo para qualquer uma e consegue fazer sexo. Já a mulher consegue ter sexo muito mais facilmente por conta do interesse masculino turbinado pelos hormonios. Isso acontece por que quem tem a chave do sexo é a mulher.
    Ja em termos de relacionamento, quem tem a chave do relacionamento é o homem, é ele que decide se vai ou não ter relacionamento. Por isso que para muitas mulheres ter o melhor cara possível é uma conquista, pois elas tem de se esforçar a convencer um cara a abrir mão da sua liberdade e da possibilidade de poder prcurar sexo com outras, para ficar só com ela num relacionamento.
    Sendo assim, como as perspectivas dos dois são diferentes, falar em igualdade é dificil. Por exemplo, numa sociedade liberal, a mulher sempre vai ter mais acesso a sexo que o homem. Fora que comportamentos hipergamicos fazem com que a mulher se relacione sexualmente com apenas aqueles que elas considerem os melhores, o que deixa uma boa parcela dos homens sem acesso a sexo. Então se é pra ter igualdade que tal falarmos dos 30% dos homens que simplesmente são invisiveis para as mulheres. Hoje 30% dos homens, segundo pesquisa do Royal College of London não tem acesso algum a relacionamento ou relações sexuais e esse problema tem se exarcebado conforme a “liberdade sexual” da mulher avança. E sinceramente isso é meio óbvio por que as mulheres tem comportamentos hipergamicos e somente uma parcela do que elas consideram os melhores, tem acesso a sexo. E quem são esses melhores? O tal homem branco cisgenero, rico ou com poder. Ele corresponde a menos de 1/5 dos homens, mas muito mais de 80% das mulheres quer ficar com ele. O proprio Tinder serve de referencia para tal análise, lá as mulheres só dão match, na maior parte, em cara desse tipo, o restante fica a ver navios. Quase 80% das mulheres, segundo o Tinder, só escolhem o tal macho branco, rico ou com poder. Enquanto os demais são ignorados. Então como vcs querem falar de igualdade se vcs não agem de forma igualitaria?

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Conteúdo escrito por:
Contadora de histórias formada em Jornalismo pela Unesp. Trabalhou com diferentes equipes em projetos de comunicação para meios, agências, ONGs, organizações públicas e privadas. É natural de São Paulo e atualmente vive em Montevidéu, Uruguai.

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12 abr. 2024

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