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Como as mudanças climáticas agravam as chuvas e enchentes?

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As mudanças climáticas são um dos maiores desafios do nosso tempo. A ciência já demonstrou que o aquecimento global não é apenas resultado de ciclos naturais, mas está diretamente ligado à forma como produzimos, consumimos e ocupamos o planeta. Entender esse fenômeno é essencial para compreender os riscos que ele traz para a nossa saúde, para as cidades, para a agricultura e para os recursos hídricos. Você já se perguntou como as mudanças climáticas agravam as chuvas e enchentes? É sobre isso que vamos tratar a seguir. Continue a leitura!

Este conteúdo integra a trilha do Projeto Amazônia Urbana, uma iniciativa que busca aprofundar o entendimento sobre os desafios e transformações ambientais das cidades na região amazônica.

Texto: Como as mudanças climáticas agravam as chuvas e enchentes?
Imagem: Defesa Civil do Amazonas.

O que são as mudanças climáticas?

Ao longo da história da Terra, o clima sempre mudou. Eras glaciais, períodos mais secos ou mais quentes, tudo isso faz parte da dinâmica natural do planeta. Mas o que temos vivido nas últimas décadas não se explica apenas por essas variações cíclicas. A velocidade das transformações e a intensidade dos seus efeitos apontam para algo diferente: um aquecimento global estimulado pela ação humana.

Esse é o cerne das mudanças climáticas como as entendemos hoje. Um fenômeno que, embora tenha raízes naturais, vem sendo acelerado pela forma como as sociedades modernas produzem, consomem, expandem cidades e exploram recursos naturais.

Você pode se perguntar: como estamos mudando o clima? E a resposta é mais simples do que parece. A principal explicação está nos gases que aquecem a atmosfera, os chamados gases de efeito estufa (GEE). Eles sempre existiram e são, inclusive, essenciais para manter a temperatura da Terra em níveis habitáveis! Mas o problema começa quando suas concentrações aumentam além do equilíbrio.

Desde a Revolução Industrial, passamos a lançar na atmosfera quantidades muito maiores de dióxido de carbono (CO₂), metano (CH₄) e óxidos de nitrogênio (NOx), entre outros. Esses gases vêm, em grande parte, da queima de combustíveis fósseis (como carvão, petróleo e gás natural), do desmatamento e da agricultura intensiva. Cada carro abastecido, cada floresta derrubada, cada atividade agropecuária sem controle. O resultado aparece no termômetro global.

Desde o fim do século XIX, os termômetros registraram um crescimento de mais de 1 °C. Pode parecer pouco, mas esse desequilíbrio já tem consequências, como:

  • Derretimento de geleiras e elevação do nível do mar;
  • Perda de áreas costeiras e ameaça a populações ribeirinhas e insulares;
  • Mudança nos padrões de chuvas, com secas prolongadas em algumas regiões e enchentes em outras;
  • Maior frequência de eventos extremos, como ondas de calor e tempestades severas; e
  • Impactos diretos sobre a saúde, como o aumento de doenças respiratórias e cardiovasculares em períodos de calor intenso.

E as previsões não são otimistas. Furriela (2005, p. 7), ao mencionar um estudo do Painel Intergovernamental de Mudança Climática (IPCC) de 1995, explica que a previsão é de que a temperatura média da superfície da Terra aumente entre 1 e 3,5º C em 2100, isto é, o índice mais rápido de mudança desde o final da última era glacial.

Note que essa projeção, apesar de ser datada de 1995, não é muito diferente das atuais. Esse cenário de aquecimento se confirma nas previsões mais recentes da Organização Meteorológica Mundial (WMO), que indicam uma probabilidade crescente de que os próximos cinco anos superem todos os recordes anteriores. 

Entre 2025 e 2029, espera-se que a temperatura média global anual fique entre 1,2 °C e 1,9 °C acima dos níveis pré-industriais (1850 – 1900), com 80% de chance de que pelo menos um desses anos seja mais quente do que 2024, o ano mais quente já registrado desde o início das medições.

A probabilidade de que o aquecimento médio do período ultrapasse o limite simbólico de 1,5 °C já chega a 70%, segundo o relatório — um avanço expressivo em relação aos anos anteriores. Embora ainda rara, há também 1% de chance de que a média global atinja os 2 °C até 2029, marca considerada crítica por cientistas e negociadores climáticos.

Regiões como a Amazônia podem enfrentar condições anormais de seca, enquanto o Sahel africano, por exemplo, tende a registrar chuvas acima da média. Os efeitos colaterais desse novo patamar térmico já são visíveis com as chuvas intensas, eventos extremos mais frequentes e desequilíbrios hidrológicos em diversas regiões. Cada fração de grau importa e, ao que tudo indica, estamos muito próximos de ultrapassar limites que antes pareciam distantes.

Se as emissões seguirem no ritmo atual, estaremos diante de riscos reais à produção de alimentos, ao abastecimento de água, à biodiversidade e ao funcionamento de cidades inteiras.

As mudanças climáticas são um fenômeno global, mas, como explicamos, seus impactos não são distribuídos de forma igual. Regiões mais pobres, com menos infraestrutura e menor capacidade de adaptação, tendem a sofrer mais. Países como o Brasil, por exemplo, enfrentam desafios que vão desde a escassez hídrica no semiárido até o risco de colapso em áreas urbanas densamente povoadas.

Nas grandes cidades, o calor se intensifica, a demanda por energia e água cresce, e a infraestrutura muitas vezes não acompanha. Em áreas rurais, secas prolongadas afetam safras, ameaçam o sustento de comunidades e comprometem o equilíbrio dos ecossistemas.

Leia também: Estado de emergência climática: entenda os impactos das mudanças climáticas

Como as mudanças climáticas afetam o ciclo da água?

Você sabia que o ciclo da água, que compreende evaporação, condensação, precipitação e escoamento, é um dos sistemas mais sensíveis às alterações provocadas pelo aquecimento global? À medida que a temperatura média do planeta aumenta, esse ciclo natural se intensifica e, ao mesmo tempo, se desequilibra. Vejamos a seguir alguns reflexos das mudanças climáticas no ciclo da água:

  • Aumento da evaporação e da escassez: o aquecimento da atmosfera eleva a taxa de evaporação da água em oceanos, rios, lagos e solos. Isso significa que mais vapor de água é lançado na atmosfera, o que pode aumentar o volume de chuvas em determinadas regiões. Porém, esse mesmo processo acelera a perda de umidade em outras áreas, contribuindo para secas mais intensas e prolongadas;
  • Chuvas mais intensas em menos tempo: outro efeito observado é a concentração das chuvas em períodos mais curtos, com maior intensidade. Esse padrão, reforçado pelas mudanças nos regimes de precipitação, está diretamente relacionado à elevação das temperaturas. A atmosfera mais quente retém mais umidade e, quando liberada, resulta em tempestades mais fortes. O resultado prático são episódios cada vez mais frequentes de enchentes urbanas, deslizamentos e perdas econômicas e humanas;
  • Escoamento superficial e impactos urbanos: Com a chuva intensa em curtos períodos, o solo, principalmente em áreas urbanizadas, não tem tempo para absorver a água. O aumento do escoamento superficial agrava alagamentos, sobrecarrega sistemas de drenagem e compromete a qualidade da água, já que resíduos e poluentes são arrastados diretamente para os cursos d’água. Em áreas rurais, esse escoamento pode provocar erosão, assoreamento de rios e redução da fertilidade do solo.

Note que o ciclo da água é modificado em todas as suas etapas. As alterações não afetam apenas um ponto do ciclo hidrológico, mas todas as suas fases. A evaporação se intensifica, a condensação é mais rápida, a precipitação ocorre de forma irregular e o escoamento se torna mais destrutivo. Todos esses fatores, juntos, ampliam a ocorrência de eventos hidrológicos extremos, como secas e inundações, exigindo novas estratégias de adaptação e gestão dos recursos hídricos.

O recente episódio de cheias no Amazonas ilustra bem como o ciclo da água está sendo impactado pelo aquecimento global. Segundo o boletim estadual, em setembro de 2025, mais de 559 mil pessoas foram diretamente afetadas, em quase 140 mil famílias, com 43 municípios em situação de emergência, diante de rios que continuam elevando seus níveis até o ponto de transbordamento. 

Nessas condições, o aumento da precipitação, tanto em volume quanto em intensidade, exerce pressão sobre rios, solos inundáveis e infraestrutura de drenagem. A incapacidade do solo de absorver volumes tão grandes de água, combinada com o rápido escoamento superficial, amplia o impacto das enchentes, saturando áreas urbanas e comunidades ribeirinhas. 

À medida que a atmosfera retém mais vapor d’água, chuvas mais fortes e concentradas tornam-se mais comuns, alterando o padrão habitual de precipitação e aumentando os riscos para populações vulneráveis.

Texto: Como as mudanças climáticas agravam as chuvas e enchentes?
Imagem: Reprodução / Governo do Amazonas.

Como o aumento das temperaturas intensifica as chuvas extremas?

Quando a temperatura sobe, mais água evapora. É como se o calor “puxasse” a umidade da terra, das plantas, dos rios e lagos para a atmosfera. E quanto mais quente, mais vapor de água o ar consegue armazenar.

O problema é o que vem depois: toda essa umidade acumulada precisa, em algum momento, voltar para o solo, e isso costuma acontecer de forma muito intensa. O resultado são nuvens muito carregadas, que se formam rápido e despejam grandes volumes de água em pouco tempo.

Essas precipitações extremas ocasionam impactos urbanos diretos. Sistemas de drenagem projetados para volumes menores de água não conseguem escoar a quantidade repentina liberada durante tempestades rápidas, ocasionando alagamentos e enchentes em áreas povoadas.

Do ponto de vista científico, trata-se de um processo de retroalimentação: o aquecimento intensifica a evaporação; a maior evaporação alimenta nuvens mais carregadas; e estas geram eventos extremos de precipitação. Apesar de as evidências serem claras quanto à associação entre aquecimento e eventos extremos, especialistas ressaltam que a previsibilidade detalhada desses fenômenos ainda enfrenta limites metodológicos.

Nesse cenário, duas perspectivas destacam-se. De um lado, a defesa de políticas preventivas guiadas por dados climáticos, capazes de orientar o planejamento urbano e a adaptação da infraestrutura. De outro, a necessidade de considerar os custos sociais e econômicos dessas medidas, o que exige priorização e escolhas estratégicas por parte de governos e gestores.

Representação gráfica do ciclo da água
Imagem: Freepik.

O papel da urbanização nas enchentes agravadas pelas mudanças climáticas

O aumento da frequência de chuvas fortes associado ao aquecimento global já representa um desafio para as cidades brasileiras. Os impactos, porém, tornam-se ainda mais graves quando se somam ao avanço da urbanização desordenada.

No sentido do que vimos anteriormente, um dos principais fatores é a impermeabilização do solo. A substituição de áreas verdes por asfalto, concreto e edificações reduz drasticamente a infiltração da água da chuva e, como resultado, volumes que antes eram absorvidos passam a escoar superficialmente, sobrecarregando rios, canais e sistemas de drenagem. 

Em regiões metropolitanas, onde a expansão urbana ocorreu de forma rápida e pouco planejada, essa realidade gera alagamentos frequentes e aumenta o risco de desastres.

Outro aspecto relevante é a infraestrutura precária de drenagem. Muitas cidades não acompanharam o crescimento populacional com investimentos equivalentes em galerias pluviais, bueiros e reservatórios de contenção e, deste modo, a defasagem estrutural amplia a vulnerabilidade das áreas urbanas diante de eventos climáticos extremos.

Diante desse cenário, diferentes visões emergem:

  • Urbanistas e ambientalistas defendem um planejamento sustentável, com maior presença de áreas verdes, soluções baseadas na natureza e ampliação da infraestrutura de drenagem;
  • Críticos sociais chamam atenção para a falta de investimentos públicos, que expõe populações mais pobres e periféricas aos impactos das enchentes;
  • Perspectivas de centro-direita sugerem parcerias público-privadas como alternativa para acelerar obras de drenagem; e
  • Correntes conservadoras e liberais enfatizam a gestão mais eficiente de recursos locais, reduzindo a dependência do Estado para enfrentar os desafios urbanos.

Assim, as enchentes nas cidades brasileiras não são apenas consequência das mudanças climáticas, mas também reflexo direto de escolhas urbanísticas passadas. O enfrentamento desse problema exige integração entre planejamento territorial, infraestrutura e políticas que considerem a vulnerabilidade social das populações urbanas.

Como as enchentes afetam a saúde e o bem-estar?

Diferente do que possa parecer, os efeitos das enchentes não se limitam à destruição de casas e infraestrutura. Mais do que isso, esses eventos repercutem de forma direta e prolongada sobre a saúde e o bem-estar das populações atingidas

Um dos impactos mais imediatos está na qualidade da água e dos alimentos, pois redes de abastecimento, poços e reservatórios acabam contaminados, favorecendo a propagação de doenças como diarreias, hepatite A, febre tifoide e cólera. O ambiente úmido e insalubre também cria condições ideais para a proliferação de vetores, ampliando os casos de dengue, leptospirose e outras enfermidades transmitidas por mosquitos e roedores.

Mas os riscos não são apenas epidemiológicos. Situações de afogamento, quedas, choques elétricos e deslizamentos também estão entre as principais causas de morte e lesões durante enchentes. Parte da mortalidade associada a esses eventos ocorre não só no momento do desastre, mas nos meses seguintes, em consequência de complicações de saúde e da permanência de famílias em abrigos precários.

Por fim, a dimensão “menos visível”, mas igualmente grave, está ligada à saúde mental. A experiência de perda material, deslocamento forçado e medo constante deixa marcas duradouras. Ansiedade, depressão, distúrbios do sono e transtorno de estresse pós-traumático são exemplos de transtornos recorrentes em comunidades expostas. Crianças, idosos e pessoas em maior vulnerabilidade social tendem a ser os grupos mais afetados, e o sofrimento psíquico pode se estender por anos, reativado a cada nova temporada de chuvas intensas.

Como o aumento das chuvas e enchentes afeta a agricultura e a segurança alimentar?

O excesso de chuvas e a ocorrência de enchentes representam um desafio para a agricultura e para a segurança alimentar. Quando áreas de cultivo são submersas, as plantações sofrem perdas inestimáveis: raízes ficam expostas a condições de asfixia, a água em excesso compromete o desenvolvimento das plantas e, em muitos casos, inviabiliza a colheita. Além disso, o solo encharcado perde parte de sua estrutura e fertilidade, dificultando o plantio subsequente e comprometendo a produtividade no médio prazo.

Esse cenário se traduz em perdas de colheitas inteiras e, consequentemente, em menor oferta de alimentos no mercado. Como um “efeito dominó”, a redução da produção eleva os preços e agrava a insegurança alimentar, sobretudo em comunidades rurais que dependem da agricultura como fonte de renda e subsistência. Nessas regiões, as enchentes, mais do que destruir plantações, afetam o acesso a insumos, transporte e mercados, ampliando o risco de escassez.

Especialistas defendem a adoção de práticas agrícolas mais resilientes, como manejo adequado do solo, diversificação de culturas e tecnologias de monitoramento climático. Do ponto de vista social, há quem alerte para os limites de adaptação da agricultura tradicional diante da frequência crescente de eventos extremos. 

E perspectivas distintas surgem nesse debate. Setores conservadores e liberais defendem o investimento privado em inovação tecnológica como solução, enquanto vozes mais ligadas ao campo da centro-esquerda ressaltam a importância de políticas públicas de apoio aos pequenos produtores, que figuram entre os mais vulneráveis às perdas geradas por enchentes.

De modo geral, o aumento das chuvas intensas e das enchentes evidencia tanto os impactos imediatos sobre as lavouras quanto os efeitos estruturais sobre a segurança alimentar, exigindo estratégias coordenadas que envolvem agricultores, governos e setores produtivos. Você já tinha pensado nisso?

Como combater as enchentes e chuvas extremas?

O aumento da frequência e da intensidade das chuvas, associado à urbanização desordenada e às mudanças climáticas, tem exposto cidades brasileiras a um cenário de maior vulnerabilidade. Para reduzir riscos e fortalecer a resiliência urbana, é essencial combinar soluções de infraestrutura, planejamento territorial e políticas públicas de prevenção. Confira algumas das estratégias a seguir:

  • Infraestrutura verde e drenagem sustentável: uma das estratégias mais eficazes é adotar soluções baseadas na natureza, que permitem a absorção da água no solo e reduzem a sobrecarga dos sistemas convencionais de drenagem. Jardins pluviais, ruas permeáveis e reservatórios de contenção ajudam a reter temporariamente a água da chuva, evitando alagamentos e reduzindo o risco de enxurradas. Além disso, a expansão de áreas verdes urbanas melhora a infiltração da água e contribui para o equilíbrio climático local;
  • Planejamento urbano sustentável: como vimos anteriormente, o processo de urbanização sem planejamento tem ampliado a impermeabilização do solo e a ocupação de áreas de risco. Uma das principais formas de mitigar desastres é o planejamento urbano integrado, que prevê a proteção de encostas, margens de rios e zonas de drenagem natural. Municípios que incorporam a prevenção ao seu plano diretor conseguem reduzir significativamente os impactos das chuvas extremas, protegendo tanto a infraestrutura quanto a população;
  • Sistemas de alerta precoce e educação da população: a gestão de riscos não se limita à infraestrutura. Sistemas de monitoramento e alerta precoce são fundamentais para avisar comunidades em tempo hábil, possibilitando a evacuação de áreas de risco e reduzindo perdas humanas. Esse trabalho deve ser acompanhado por ações educativas contínuas, que capacitem moradores a reconhecer sinais de perigo, seguir protocolos de emergência e colaborar com a defesa civil local;
  • Resiliência urbana e políticas públicas: fortalecer a resiliência urbana exige coordenação entre governo, setor privado e sociedade civil. Isso envolve tanto medidas estruturais (obras de drenagem, contenção e infraestrutura resiliente) quanto medidas não estruturais (legislação, fiscalização, campanhas de conscientização). Além disso, políticas públicas que incentivem parcerias e mecanismos de financiamento são fundamentais para apoiar municípios com poucos recursos.

As visões sobre como enfrentar o problema variam. Ambientalistas e urbanistas enfatizam a urgência de mudanças estruturais e da ampliação da infraestrutura verde. Setores de centro-direita apostam na inovação privada e nas parcerias como forma de acelerar a implantação de tecnologias sustentáveis. Já correntes liberais defendem incentivos de mercado e soluções locais, estimulando a autonomia municipal e reduzindo a dependência de recursos federais.

Mais do que uma escolha entre caminhos, a experiência brasileira mostra que é a combinação dessas estratégias que torna as cidades mais seguras. Preparar-se para enfrentar enchentes e chuvas extremas significa, muito além de investir em obras, promover uma mudança cultural que envolva governos, iniciativa privada e sociedade civil em torno de um objetivo comum: reduzir riscos, proteger vidas e construir comunidades resilientes.

Você já tinha parado para pensar em como as mudanças climáticas podem impactar o seu dia a dia e o futuro das nossas cidades? Deixe aqui seus comentários e compartilhe com quem também precisa saber.

Se você gostou do conteúdo, conheça o Projeto Amazônia Urbana, uma iniciativa da Politize! em parceria com o Pulitzer Center. O projeto busca ampliar o olhar sobre os desafios das cidades amazônicas, promovendo conteúdos acessíveis e didáticos sobre urbanização, justiça climática e participação cidadã na região. Acompanhe essa jornada!

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Conteúdo escrito por:

Rafaela Linhares

Advogada paulista, apaixonada pela escrita, que também se dedica à redação e revisão de conteúdo. Acredito que somente por meio da educação é que construiremos uma sociedade cada vez mais justa e consciente. Meu propósito é tornar o conhecimento jurídico acessível a todas as pessoas e, por isso, me interesso por estudos atrelados ao Direito, à linguagem e à comunicação.
Linhares, Rafaela. Como as mudanças climáticas agravam as chuvas e enchentes?. Politize!, 2 de outubro, 2025
Disponível em: https://www.politize.com.br/mudancas-climaticas-3/.
Acesso em: 3 de out, 2025.

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