Quem é Vladimir Putin?

Publicado em:

Compartilhe este conteúdo!

Vladimir Putin é uma das figuras políticas mais influentes e controversas do século XXI. Desde sua juventude em Leningrado até sua ascensão como presidente da Rússia, sua trajetória revela uma combinação de estratégias políticas, habilidades em segurança e um forte controle do poder. 

Este texto explora os principais momentos de sua vida, desde sua entrada na KGB até sua atuação na política russa, destacando os impactos nacionais e internacionais de sua liderança.

Acompanhe a leitura!

Quem foi Vladimir Putin na juventude e como entrou para a KGB?

Vladimir Vladimirovich Putin nasceu em 7 de outubro de 1952 na cidade de Leningrado, atual São Petersburgo. Cresceu em uma família comum, vivendo em um apartamento comunitário — a chamada “kommunalka” —, cenário que marcou sua infância e juventude. 

Seu pai, Vladimir Spiridonovich Putin, veterano da Segunda Guerra Mundial, trabalhou como segurança e depois como capataz em uma fábrica, enquanto sua mãe, Maria Ivanovna Shelomova, cuidava da casa.

Sua educação formal começou na escola primária nº 193 e depois no ensino médio nº 281, focado em química. Durante esse período, era considerado um aluno travesso e desinteressado, porém, demonstrava facilidade com idiomas e boa memória. 

A partir do sexto ano, ele passou a se dedicar mais aos estudos, equilibrando o interesse pelo esporte e pela escola, chegando a liderar a organização juvenil dos Pioneiros na classe.

Em 1970, Putin ingressou na Faculdade de Direito da Universidade Estatal de Leningrado, concluindo seu curso em 1975. Ainda antes de concluir o ensino médio, manifestou o desejo de trabalhar na inteligência soviética, o que o levou a buscar informações sobre a KGB, a agência de segurança da União Soviética.

Fotografia de Vladimir Putin jovem.
Jovem Putin, em meados de 1970. Imagem: Imgur.

Após sua graduação, Putin ingressou na KGB, onde inicialmente trabalhou no departamento de contrainteligência em Leningrado por alguns meses, antes de ser enviado para o curso de treinamento para operações especiais em Moscou. 

Em seguida, foi designado para o Primeiro Diretório Principal da KGB, responsável por inteligência externa, atuando na cidade de Leningrado por cerca de quatro anos e meio. Posteriormente, retornou a Moscou para estudar na escola Andropov, a mais renomada da KGB, onde se preparou para sua missão na Alemanha Oriental.

Qual foi a atuação de Vladimir Putin na Alemanha Oriental e como foi sua transição para a política civil?

Em 1985, Putin foi enviado para Dresden, na então Alemanha Oriental, onde serviu até 1990. Durante esse período, presenciou de perto o colapso do regime comunista na Europa Oriental e a queda do Muro de Berlim em 1989, o que também culminou no fim da União Soviética posteriormente. 

Esses eventos o deixaram com duas marcas profundas: o medo de revoltas populares e o repúdio ao vácuo de poder em Moscou

Em um episódio simbólico, quando a sede da KGB em Dresden foi cercada por manifestantes, ele pediu ajuda a Moscou e não obteve resposta. Tomou então a decisão de queimar documentos sigilosos por conta própria, ação que ele mesmo relataria anos depois, destacando o volume de material destruído a ponto de fazer o forno explodir.

Em Dresden, Putin foi promovido ao posto de tenente-coronel e ocupou o cargo de assistente sênior do chefe do departamento local de inteligência. Em 1989, recebeu uma medalha de bronze da República Democrática Alemã por serviços fiéis.

Após o retorno à Rússia em 1990, Putin assumiu o cargo de assistente do reitor da Universidade Estatal de Leningrado, responsável pelas relações internacionais. Em 1991, tornou-se chefe do Comitê de Relações Internacionais da Prefeitura de São Petersburgo e, em 1994, vice-prefeito da cidade. 

Nesse período, deixou formalmente a KGB e iniciou sua carreira política civil, aproveitando seus contatos e experiência em relações internacionais.

Veja este vídeo da Politize! que conta mais sobre a história de Vladimir Putin!

Ascensão no governo russo

No início dos anos 1990, após o fim da União Soviética, Putin se tornou um assessor valorizado do prefeito Anatoly Sobchak, que havia sido seu professor na universidade. Em 1996, mudou-se para Moscou, assumindo o cargo de vice-chefe da Diretoria de Propriedades do Presidente da Rússia e, posteriormente, cargos administrativos no Executivo Presidencial. 

Sua habilidade em fazer alianças o aproximou de figuras influentes como Boris Berezovsky, que ajudou a promovê-lo. Em 1997, Putin foi nomeado chefe da administração presidencial, e em 1998, foi nomeado diretor do Serviço Federal de Segurança (FSB), sucessor da KGB, e secretário do Conselho de Segurança da Federação Russa. Em agosto de 1999, o então presidente Boris Yeltsin o nomeou primeiro-ministro, após destituir seu antecessor.

No final de 1999, Yeltsin renunciou, nomeando Putin como presidente interino. Em março de 2000, Putin foi eleito presidente da Rússia com pouco mais de 52% dos votos. Seu discurso inaugural ressaltou a unidade nacional, a busca pelo crescimento econômico e a recuperação do orgulho russo após anos de turbulência e instabilidade pós-soviética.

Primeiros anos na liderança russa

Logo nos primeiros meses de governo, consolidou poder sobre os meios de comunicação. O canal NTV, até então independente e com grande alcance nacional, foi o primeiro a ser controlado. A partir daí, a maior parte da mídia passou a exibir apenas o que o governo deseja, e o jornalismo independente foi progressivamente marginalizado.

Durante seu primeiro mandato, Putin estabeleceu-se como um líder forte, especialmente no campo da segurança nacional. Enfrentou a questão separatista da Chechênia, realizando uma campanha militar que devastou a capital Grozny e restaurou a autoridade federal na região. 

Seu governo foi marcado por medidas duras contra oligarcas que ameaçavam sua autoridade, notadamente com a prisão de Mikhail Khodorkovsky. Internamente, a Rússia recuperou parte de sua estabilidade econômica, beneficiada pelo aumento dos preços do petróleo, que impulsionou o crescimento do PIB e a elevação do padrão de vida da população.

No plano internacional, Putin buscou melhorar a imagem da Rússia, colaborando com os Estados Unidos após os ataques de 11 de setembro de 2001, mas logo demonstrou sua insatisfação com a política externa americana, especialmente após a invasão do Iraque e a expansão da OTAN. Em 2007, na Conferência de Segurança de Munique, fez um discurso contundente contra o unilateralismo dos Estados Unidos, evocando a memória da Guerra Fria.

Imagem de Putin na Conferência de Munique, em 2007, falando ao microfone.
Putin na Conferência de Munique, em 2007. Imagem: Brasil 247.

Como Vladimir Putin controla a oposição interna, realiza intervenções militares e utiliza campanhas de desinformação?

Ao longo dos anos, Vladimir Putin construiu um sistema de poder baseado em três pilares principais: o controle interno da oposição, a atuação militar em outros países e o uso da desinformação como ferramenta política

Esses elementos estão interligados e ajudam a explicar como ele conseguiu manter sua influência por tanto tempo. Para entender esse modelo de governo, é importante olhar separadamente para as estratégias usadas dentro da Rússia e as ações realizadas no cenário internacional.

De que maneira Putin reprime a oposição e controla o sistema político interno?

A partir de 2011, Putin implementou um sistema conhecido como “democracia gerenciada”, que manteve formalmente as instituições democráticas, mas controlou os resultados eleitorais para garantir sua permanência no poder.

A democracia gerenciada é um modelo em que há instituições democráticas, como eleições e tribunais, mas o poder real está concentrado no presidente, com a oposição controlada, a imprensa silenciada e as decisões tomadas por um círculo restrito de leais ao Kremlin.

Entre 2011 e 2013, manifestações tomaram as ruas do país, impulsionadas por denúncias de fraudes eleitorais e por um desejo crescente por reformas democráticas. Putin, então, simulou uma inflexão liberal, prometendo descentralização e mais autonomia econômica às regiões. A iniciativa, no entanto, foi breve: assim que a pressão diminuiu, o controle centralizado retornou com ainda mais força.

Essa prática incluiu a restrição de candidaturas oposicionistas, manipulação das urnas e uso da máquina estatal para silenciar críticos. A oposição mais proeminente, representada por figuras como Boris Nemtsov, assassinado em 2015 próximo ao Kremlin, e Aleksey Navalny, que sofreu tentativas de envenenamento sendo preso diversas vezes, foi progressivamente eliminada ou marginalizada.

Em 2016, as eleições legislativas tiveram a menor participação desde o colapso da URSS, reflexo do desinteresse popular frente a uma democracia controlada. O partido Rússia Unida, ligado a Putin, garantiu a maioria, enquanto partidos de oposição ficaram praticamente sem espaço político.

Manifestantes jovens nas ruas de Moscou, Rússia, com diversas bandeiras do país na imagem.
Manifestantes em 2017 a favor do opositor de Putin, Navalny. Imagem: G1.

A repressão à imprensa livre, o controle dos meios de comunicação e o uso de leis que criminalizam a oposição tornaram-se comuns.

Ao longo dos anos, Vladimir Putin consolidou uma política de repressão que ultrapassa as fronteiras da Rússia. Alguns casos possivelmente ligados ao líder russo são:

  • Boris Berezovsky: ex-aliado de Putin e crítico exilado no Reino Unido, foi encontrado enforcado em Londres, em 2013, em circunstâncias suspeitas;
  • Anna Politkovskaya: jornalista que denunciava abusos russos na Chechênia, foi assassinada em Moscou, em 2006, com cinco tiros;
  • Natalia Estemirova: ativista ligada a Politkovskaya, foi sequestrada e morta em 2009, após denunciar execuções arbitrárias na Chechênia;
  • Nikolai Glushkov: aliado de Berezovsky, foi encontrado estrangulado em Londres, em 2018, reforçando as tensões diplomáticas entre Reino Unido e Rússia;
  • Alexei Navalny: principal opositor de Putin, sobreviveu a um envenenamento em 2020, foi preso em 2021 e permaneceu detido mesmo após denúncias internacionais. Em 2023, foi condenado a 19 anos de prisão e transferido para uma colônia penal no Ártico, conhecida por suas condições brutais. Sua morte em custódia em fevereiro de 2024 gerou condenações internacionais e acusações diretas ao Kremlin, que negou envolvimento.

Mesmo sob esse cenário de forte repressão e denúncias externas, Putin garantiu sua reeleição nas eleições presidenciais de 2024, em um pleito marcado pelo bloqueio a candidaturas opositoras e forte controle estatal, inclusive em áreas da Ucrânia ocupadas pela Rússia.

Expansão militar e influência internacional da Rússia

Putin expandiu a influência russa no cenário internacional por meio de operações militares e campanhas híbridas. Em 2014, anexou a Crimeia, o que levou a sanções ocidentais. 

Em 2015, iniciou ataques aéreos na Síria para apoiar o regime de Bashar al-Assad, enquanto no plano cibernético a Rússia promoveu ataques sofisticados contra a Ucrânia, incluindo o desligamento de sua rede elétrica.

A ameaça russa se estendeu à Europa, com violações do espaço aéreo da OTAN e tentativas de golpes, como no caso de Montenegro, onde um complô envolvendo agentes russos foi desfeito.

No contexto das eleições presidenciais dos EUA em 2016, a Rússia foi acusada de interferência por meio de ataques cibernéticos ao Partido Democrata e divulgação de e-mails confidenciais por meio do WikiLeaks.

Investigadores americanos concluíram que Putin ordenou uma campanha para favorecer Donald Trump, apesar das negativas oficiais russas. Após a eleição, o relacionamento entre Trump e Putin foi marcado por controvérsias, com Trump frequentemente minimizando ou negando as conclusões da inteligência americana sobre a interferência russa.

Veja também: Donald Trump: história, carreira e vida política

Donald Trump e Vladimir Putin apertando as mãos.
Trump e Putin em 2018. Imagem: Agência Brasil.

Em fevereiro de 2022, Putin lançou uma invasão em larga escala contra a Ucrânia, denominada “operação militar especial”. A ofensiva visava a desmilitarização e “desnazificação” do país, mas gerou condenações globais e sanções econômicas severas contra a Rússia. 

Saiba mais: O que mudou depois de um ano da Guerra na Ucrânia?

Apesar das expectativas do Kremlin de uma rápida vitória, as forças russas enfrentaram resistência determinada, com fracassos táticos e perda de território, como o recuo de tropas de Kiev e o afundamento do cruzador Moskva.

Durante o conflito, ocorreram inúmeras violações dos direitos humanos, incluindo ataques a civis, uso indiscriminado de força e massacres em cidades como Bucha e Mariupol. A Rússia também promoveu uma mobilização militar parcial, convocando milhares de reservistas, o que provocou protestos e êxodo em massa de homens aptos ao serviço militar.

Além disso, a empresa Wagner, liderada por Yevgeny Prigozhin, tornou-se um ator central no conflito, especialmente na batalha de Bakhmut, onde sofreu pesadas perdas. 

Em junho de 2023, Prigozhin protagonizou uma insurreição contra o Ministério da Defesa russo, avançando com suas tropas em direção a Moscou, mas a revolta foi contida após negociações.

Reeleições e controvérsias

Putin foi reeleito presidente em 2012 e 2018, com vitórias amplas, apesar das denúncias de fraudes eleitorais.

Segundo a pesquisadora Lenina Pomeranz, as fraudes ocorreram de diversas maneiras, incluindo recursos administrativos, inflação de votos nas urnas, multiplicação de votos por procuração e o uso do método conhecido como votos de carrossel, onde eleitores são conduzidos de uma seção eleitoral para outra, permitindo que votem várias vezes. 

Estimativas apontam que, em 2012, cerca de 50% dos votos recebidos por Putin foram fraudulentos. Ainda assim, há um consenso entre especialistas e boa parte da oposição de que Putin teve os votos necessários para vencer ambos os pleitos, apesar das fraudes. 

Seu controle sobre o processo eleitoral e o uso de métodos autoritários para garantir sua vitória continuaram a ser uma característica marcante de sua permanência no poder.

Em 2020, promoveu uma reforma constitucional, que lhe permite concorrer a novos mandatos até 2036, garantindo sua permanência prolongada no poder. 

Durante esse período, o governo ampliou o controle sobre as eleições, eliminou eleições diretas para governadores e fortaleceu o aparato repressivo contra opositores e protestos.

Em 2018, pouco antes das eleições, um incidente internacional agravou as tensões: o envenenamento do ex-agente duplo Sergei Skripal e sua filha no Reino Unido com o agente nervoso Novichok, evento atribuído ao governo russo pelo Reino Unido e por outros países, e negado por Putin. Esse episódio ampliou o isolamento internacional da Rússia.

Como a economia russa e as alianças internacionais evoluíram durante o governo de Putin?

Ao contrário da década de 1990, marcada por crises econômicas sob Yeltsin, a Rússia de Putin se beneficiou do boom do petróleo e gás natural nos anos 2000. Esse crescimento econômico permitiu a Putin reconstruir o prestígio nacional, reduzir a pobreza e, ao mesmo tempo, usar a dependência europeia do gás russo como uma arma diplomática. 

O país reforçou alianças estratégicas, como com a China, e usou eventos globais, como as Olimpíadas de Inverno de 2014 e a Copa do Mundo de 2018, para projetar a imagem de uma Rússia moderna e poderosa.

Sua maior vitória simbólica foi a anexação da Crimeia, em 2014, aproveitando um vácuo de poder na Ucrânia. 

Com a instabilidade política da Ucrânia após a queda do presidente Yanukovych, a Rússia ocupou militarmente a Crimeia e, após um referendo considerado ilegítimo pela comunidade internacional, anexou a península ucraniana ao seu território

O sucesso da operação demonstrou que a Rússia, mesmo sem o status de superpotência da era soviética, ainda era capaz de desafiar o Ocidente. 

Isso porque, desde o fim da Guerra Fria, países como EUA, Reino Unido, França, Alemanha e outros aliados, têm promovido valores como democracia, soberania nacional e respeito às fronteiras internacionais

Esses princípios estavam consagrados em acordos assinados pela própria Rússia, como o Memorando de Budapeste de 1994, no qual Moscou se comprometeu a respeitar a integridade territorial da Ucrânia em troca da renúncia do país às armas nucleares herdadas da URSS.

Já a intervenção militar na Síria, em apoio a Bashar al-Assad, reforçou a posição russa contra o Ocidente e conferiu ao país um papel central na geopolítica do Oriente Médio.

A intervenção militar na Síria foi, para Putin, mais do que apoio a um aliado. Ao enviar tropas em 2015 para sustentar o regime de Bashar al-Assad, a Rússia buscava mostrar força fora do antigo espaço soviético e desafiar a influência do Ocidente no Oriente Médio, região onde os Estados Unidos e seus aliados tinham forte presença. 

Bashar Al-Assad e Putin apertando as mãos.
Bashar Al-Assad, ex-presidente sírio, e Putin, em 2017. Imagem: O Globo.

Com a guerra, Moscou garantiu bases estratégicas na Síria e reforçou sua imagem como potência militar global. Mesmo com o colapso recente do regime de Assad, a operação foi, durante anos, vista como uma demonstração clara de que a Rússia estava disposta a contrariar diretamente os interesses ocidentais.

Qual é o papel de Vladimir Putin na estratégia política e econômica dos BRICS?

Quase três anos após a invasão da Ucrânia isolar a Rússia perante grande parte do Ocidente, Vladimir Putin busca mostrar ao mundo que seu país não está tão isolado quanto afirmam seus críticos. A cúpula dos Brics realizada em Kazan, em 2025, é o palco dessa estratégia. 

O evento, que reuniu não apenas os membros tradicionais do grupo (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), mas também novos integrantes — como Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã — e outros convidados como o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, reforça a mensagem que o Kremlin deseja passar: há uma coalizão emergente de países que desafiam o domínio global dos Estados Unidos e seus aliados.

Qual é o perfil político de Putin?

“Sem Putin, não existe Rússia.” A frase de um chefe de gabinete do Kremlin sintetiza o que Vladimir Putin representa na política russa desde o final do século XX. Quatro vezes eleito presidente e beneficiado por reformas constitucionais que lhe permitem permanecer no cargo até 2036, Putin construiu uma trajetória marcada por estratégias de controle, nacionalismo e repressão.

O historiador George Liber descreve Putin como um líder autoritário que, embora use as instituições democráticas, centraliza o poder em sua figura e em um círculo restrito de aliados, muitos oriundos da KGB e do aparato de segurança. 

Ao longo dos anos, Putin moldou uma narrativa de poder sustentada pelo nacionalismo. Usou imagens de masculinidade e força para consolidar sua imagem pública, estreitou laços com a Igreja Ortodoxa, combateu agendas progressistas e aproximou-se de líderes de extrema-direita, como Donald Trump e Marine Le Pen.

Saiba mais: Nacionalismo: o que é, como surgiu, características

Putin enfrenta, no entanto, desafios internos e externos crescentes: a economia russa sofre com as sanções econômicas internacionais devido à guerra na Ucrânia, a oposição interna é marginalizada, mas não extinta, e o cenário geopolítico permanece instável para o líder russo.

Seu legado será avaliado pelos próximos anos, marcados por sua provável permanência no poder até pelo menos 2036, como consequência da reforma constitucional aprovada em 2020.

E aí, gostou de entender mais sobre quem é Vladimir Putin, sua trajetória pessoal e política? Compartilhe sua opinião com a gente nos comentários!

Referências

WhatsApp Icon

Deixe um comentário

Conectado como Lay. Edite seu perfil. Sair? Campos obrigatórios são marcados com *

Compartilhe este conteúdo!

ASSINE NOSSO BOLETIM SEMANAL

Seus dados estão protegidos de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD)

FORTALEÇA A DEMOCRACIA E FIQUE POR DENTRO DE TODOS OS ASSUNTOS SOBRE POLÍTICA!

Conteúdo escrito por:

Nenhum autor relacionado ao post
. Quem é Vladimir Putin?. Politize!, 16 de maio, 2025
Disponível em: https://www.politize.com.br/vladimir-putin/.
Acesso em: 16 de mai, 2025.

A Politize! precisa de você. Sua doação será convertida em ações de impacto social positivo para fortalecer a nossa democracia. Seja parte da solução!