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Letra V

De todas as violências, a cultural é a considerada mais sutil, indireta e duradoura através do tempo. Ela nasce na esfera simbólica, nas crenças e nos costumes dos seres humanos. A violência não está nas crenças e costumes em si, mas na forma como eles são utilizados para justificar ou legitimar formas de violência, sem que pareça ser errado. Essa violência se embasa em diferenças culturais, étnicas e de gênero e pode se manifestar através da arte, religião, ideologia, linguagens e ciência.

Podemos citar como exemplo o preconceito e a violência racial, que se utilizam das diferenças na coloração da pele para justificar discrepâncias salariais, criminalização e até perseguição de grupos. O Ku Klux Klan, organização racista nascida no sul dos EUA no final do século XIX, é uma concretização dessa violência cultural. O grupo intimidava e agredia negros libertados da escravidão, em defesa da cultural “supremacia branca” no país.

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A violência direta é o tipo mais visível de violência e, consequentemente, o mais conhecido. A violência direta se caracteriza por todo e qualquer ato que tenha como objetivo causar dano físico a alguém ou alguma coisa. Por conta disso, ela se manifesta através do comportamento humano e sempre há um ator a ser responsabilizado pela ação. Assim, os atos podem ir desde um tapa ou um soco, que são atos individuais de violência direta, até a guerra, que é a expressão máxima da violência direta de maneira coletiva.

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Violência estrutural é um tipo de violência indireta em que não há apenas um ator identificável que cause essa forma de violência. Não há um único responsável concreto que possa ser responsabilizado pelas consequências, mesmo que o resultado final gere mortes ou sofrimento físico e psicológico.

O que acontece é que, nesse caso, a violência se apresenta por meio da constituição e da estrutura do sistema socioeconômico. A disposição desigual desse poder na sociedade gera uma má distribuição no compartilhamento de recursos, perpetua a pobreza, a fome e dificulta o desenvolvimento. A má distribuição de poder também causa grande discrepância nas oportunidades de vida.

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Quando se fala em voto consciente, faz-se referência à importância de um voto tomado a partir de informações adequadas, que apontem ao eleitor que o votado é quem está mais apto a atender às demandas da população. Em certo nível, trata-se também de um voto “desapegado”: antes de pensar em vantagens pessoais, o eleitor deve pensar na coletividade, nas pessoas que o rodeiam: o que elas querem? O que eu acredito que elas precisam? É esse tipo de questionamento que deve estar na mente de um eleitor na hora de definir seu voto.

Um voto consciente é feito com a consciência de que foi feita uma escolha adequada. Você deve ser capaz de dizer: com um conhecimento adequado sobre os candidatos em questão, escolhi aquele que acredito estar mais apto a gerir o patrimônio e o interesse públicos.

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O voto em branco é considerado um voto conformista no senso comum, ou seja, o eleitor que utiliza essa forma de voto é considerado um sujeito satisfeito com qualquer um dos candidatos que ganhasse. A ideia por trás disso existe porque todos os votos em branco vão para o vencedor. Porém, desde 1997, os votos brancos são considerados inválidos e não favorecem nenhum candidato.

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O voto facultativo existe quando os eleitores são incentivados a votar, mas não tem a obrigação nem de votar nem de comparecer ao seu domicílio eleitoral nem de justificar sua ausência. Em quase todas as democracias o voto é facultativo. Isso inclui a quase totalidade dos países desenvolvidos na América do Norte, na Europa e também alguns vizinhos nossos, como Colômbia e Chile. Apenas 19 países – entre eles o Brasil e boa parte da América do Sul – adotam o voto obrigatório.

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No Brasil, o voto é obrigatório para todos os cidadãos com mais de 18 e menos de 70 anos de idade. Apesar disso, temos níveis relativamente altos de abstenções, bem como de votos brancos e nulos.

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O voto nulo é tido como uma forma de protesto. De acordo com o senso comum, o voto nulo demonstra a indignação coletiva com o estado da política no nosso país e forçaria a realização de novas eleições, com novos candidatos. Os votos nulos não têm poder nenhum de influenciar o rumo de uma eleição, apenas diminuindo o total de votos válidos, já que é considerado voto inválido.

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O voto obrigatório existe quando os eleitores – normalmente pessoas com mais de 18 anos – têm a obrigação de votar em candidatos para os cargos eletivos nas eleições em questão. Caso não possam votar por não estarem em seu domicílio eleitoral (local onde votam) ou qualquer outra justificativa plausível, devem justificar seu voto. Caso a justificativa não seja aceita pela Justiça Eleitoral, o eleitor precisa pagar uma multa – no Brasil, custa em torno de R$ 3,00. Há quem argumente que no Brasil o voto não é obrigatório, mas sim a prestação de contas à Justiça Eleitoral.

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O vereador é um agente político, eleito para sua função pelo voto direto e secreto da população. Ele trabalha no Poder Legislativo da esfera municipal da federação brasileira e tem como função primordial representar os interesses da população perante o poder público.

A atividade mais importante do dia a dia de um vereador é legislar – todas as ações relacionadas ao tratamento do corpo de leis que regem as ações do poder público e as relações sociais no município. Sua função é criar, extinguir e emendar leis, da maneira que ele julgar que seja mais adequada ao interesse público.

Outra  função essencial do cargo de vereador é a fiscalização das ações do Poder Executivo municipal – ou seja, das ações do prefeito. O ato de fiscalizar torna mais equilibradas as ações do Poder Executivo. 

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